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terça-feira, 2 de junho de 2009

Criadora da grife DASPU fala sobre prostituição

Há muita hipocrisia quando se fala em prostituição, diz criadora da grife Daspu
Gabriela Leite, que briga para regulamentar a profissão, lamenta ter ouvido do deputado Paulo Maluf que essa conquista seria uma imoralidade

Prostituta, acima de tudo é uma mulher. Tem o direito de fazer as suas opções, inclusive as sexuais. A avaliação foi feita por Gabriela Leite, prostituta aposentada, criadora da grife Daspu e fundadora da ONG Davida, durante o programa Roda Viva que foi ao ar dia 01/06.

“Acho uma bobagem, uma pretensão imensa, essa história de querer salvar as pessoas. Salvar do que?”, questiona Gabriela. “As pessoas têm o direito de fazer suas escolhas. Elas podem entrar ou sair livremente da prostituição. Até porque, só existe a oferta desse trabalho porque há demanda.”

Para a criadora da grife Daspu, existe uma hipocrisia muito grande quando o assunto é a prostituição, que tem se acentuado muito nos últimos anos. “Estamos vivendo uma onda muito conservadora. As pessoas ainda hoje têm muito preconceito”, lamenta. “Dia desses, fui obrigada a ouvir do deputado Paulo Maluf que regulamentar a profissão é uma imoralidade.”

A única saída para Gabriela é “sair debaixo do tapete, ir à luta. A gente nunca aparecia com medo de ser estigmatizada. Agora, com um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados, de Fernando Gabeira, temos que nos organizar e fazer lobby. Só temos cinco deputados em nosso favor e a bancada religiosa faz muita pressão”.

A fundadora da ONG Davida é totalmente contra a prostituição infantil. “É importante deixar bem claro que o que defendemos é a prostituição adulta, consentida.” Para ela, a criança tem que brincar e estudar. “As pessoas ficam ai meu Deus está na prostituição... só que uma criança trabalhando na roça, cortando cana com sete, oito anos, é a mesma coisa. Fala-se muito de prostituição infantil, mas ninguém faz nada.”
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Assessoria de Imprensa da TV Cultura
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Opinião do Jornal PortaLeste:
A prostituição adulta ou consentida como diz a Sra. Gabriela Leite, incentiva cada vez mais a prostituição infantil, pois os "consumidores" desta antiga modalidade de vida, insatisfeitos com as fornecedoras mais velhas, sentem a necessidade de "consumir" jovens inocentes com seus corpinhos frágeis e "durinhos", a preços mórbidos e que muitas vezes são vendidos pelos próprios familiares encéfalos, transformando-as em “estagiárias do sexo”, termo aqui ironicamente definido, porque se a prostituição é uma "profissão que deve ser reconhecida" aos olhos de alguns, não devemos nos espantar quando resolverem nomear meninas menores de idade, vítimas da situação, como "prostitutas estagiárias”.
Algumas pessoas justificam a prostituição como a profissão mais antiga do mundo esquecendo-se que antigamente, as mulheres não tinham poder de decisão ou opções de trabalho.
A mulher era simplesmente objeto de uso matrimonial (reprodutora, dona de casa e empregada da familia). Era chamada de "esposa" ou Senhora quando seu relacionamento era aceito pela Igreja Católica ou Sociedade; quando tinha uma família que a defendesse ou marido que a amasse e respeitasse de verdade.
Se fosse separada ou sozinha, não possuía mercado para trabalho, não tinha uma família ou um emprego, acabava se submetendo ao sexo em troca de comida, moradia ou na esperança da adoção de um homem de boa vontade, pois deitar e abrir as pernas não exigia capacitação, inteligência nem tão pouco habilidade, apenas um comando cerebral. Dependendo do local em que residia, a prostituição salvava a mulher de se tornar mendiga e da degradação violenta das ruas sob o comando da ordem machista, transformando-se assim numa opção de sobrevivência.
Há algumas décadas atrás, uma mulher independente, separada ou ligada ao meio artístico era erroneamente comparada a uma "prostituta consentida”, por mais talento que tivesse.
As atuais e diplomadas ex-prostitutas esquecem que hoje em dia a mulher tem espaço em todas as fatias de mercado, algumas surpreendem os homens com a sua capacidade de pensar, agir e exercer todos os tipos de profissão, independente da genitália, que sempre foi um instrumento de prazer estimulado pelo cérebro.
Se pessoas precisam pagar por sexo, infelizmente é porque não possuem a capacidade de relacionar-se com o outro. Se prostituição é uma profissão, será que não está na hora do "Sindicato da Categoria" se manifestar para evitar o "trabalho desqualificado e informal" de menores iniciantes?
Ex-prostitutas ou famosas prostitutas aposentadas me fazem lembrar de uma declaração da popstar Madonna no auge de sua carreira. Quando um jornalista perguntou o que ela faria quando não pudesse mais usar o corpo como apelo de marketing, ela respondeu: Aí vou começar a usar a cabeça.
A maioria das "prostitutas profissionais" condenam o termo "vida fácil" dizendo: Não é nada fácil ser prostituta... é necessário muita experiência na arte do sexo e estômago para aguentar cada coisa...
Acredito que está na hora das prostitutas que se consideram profissionais descobrirem por que tem tanta gente procurando o trabalho "amador" de jovens que ainda não se "qualificaram" para o sexo e ajudar a combater a prostituição "induzida e inconsentida" da futura "profissional".
Seres "desumanos" degradam crianças que por não conhecerem outras opções se transformam em futuras “profissionais da prostituição consentida" defendida por Gabriela Leite.
Talvez pela incapacidade de satisfazer uma mulher de verdade, os usuários crápulas se aproveitam de corpos inexperientes que não podem ainda avaliar seu desempenho.
O homem só compra o que não tem a capacidade de fazer ou construir verdadeiramente. (Claudia Souza - Jornal Portaleste).
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