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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Quando a cirurgia plástica é melhor do que a dieta (ou terapeuta)

Algumas cirurgias têm resolvido problemas psicológicos de adolescentes que sofrem preconceitos e ou problemas de saúde

Em tempos modernos, onde a cirurgia plástica é confundida com perfeição e a imagem correta promove não apenas o aumento da auto-estima, mas a inserção do indivíduo na sociedade, os adolescentes também têm seus motivos para estar nos consultórios dos cirurgiões plásticos.

As novas técnicas utilizadas em cirurgias plásticas e procedimentos estéticos estão cada vez menos invasivas e mais acessíveis ao público. Em tempos de violência, de exibição de brigas nas escolas e em sites sociais, os pais acabam concordando em fazer o possível para poupar seus filhos de constrangimentos. “Um cirurgião plástico é, antes de tudo, um profissional da saúde com acesso às diversas ferramentas que promovem o bem-estar de seus pacientes. É incorreto acreditar que um adolescente insatisfeito com alguma imperfeição estética esteja apenas supervalorizando esta situação. Não é incomum, nos consultórios, receber adolescentes com problemas reais, infelizes, retraídos e afastados de seus grupos sociais com queixas fundamentadas. Questões físicas provocam grandes traumas nos adolescentes, numa fase da vida em que eles já estão cheios de dúvidas e inseguranças’, diz Wagner Montenegro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os adolescentes são responsáveis por 13% das plásticas feitas no país. Seria leviano acreditar que este número refere-se apenas a meninos e meninas com problemas infundados de auto-imagem.

No caso dos rapazes, a cirurgia campeã é a otoplastia, que corrige orelhas de abano. Observando critérios como idade mínima e o problema apresentado, é possível resolver problemas que podem evitar traumas psicológicos ou problemas físicos na idade adulta. Apelidos na escola, na vizinhança e em seu ciclo de amigos podem causar reações violentas ou mesmo depressão, e interferir no desempenho do adolescente. A otoplastia pode ser realizada a partir dos seis anos de idade.

Outros meninos ainda passam por outro problema comum, a ginecomastia, um crescimento anormal das glândulas mamárias. Essa condição tem a possibilidade de regredir espontaneamente, passado o período da puberdade, portanto poucas vezes é indicada a cirurgia antes dos 15 anos. Mas, se o tempo não trouxer a solução, a indicação é retirar as glândulas. “Esse problema pode ocorrer, sobretudo, durante o período da puberdade e adolescência, mas também na maturidade. Pode ser corrigido por meio da remoção cirúrgica das glândulas mamárias aumentadas, por lipoaspiração ou pela combinação de ambas as técnicas”, diz o cirurgião plástico Wagner Montenegro. “Além do desconforto causado, motivo de inibição para frequentar ambientes sem camisa, como praia e piscinas, é sabido que a incidência de câncer mamário em homens com ginecomastia é maior”, completa o cirurgião.

O volume das mamas é um dos maiores incômodos das garotas. A cirurgia para redução é aconselhada para evitar e corrigir problemas de coluna e de má postura, e ainda por causa da formação de estrias, que vão surgindo com o crescimento e estiramento da pele. A partir dos 14 anos, as meninas já têm chances de resolver o problema. Com a vantagem de não precisarem sofrer com a retirada de pontos após a cirurgia, já que a pele é suturada com pontos de fio absorvível. “Uma menina com mamas gigantes, que vem de uma família cuja mãe e avó sofrem do mesmo problema, não precisa esperar até os 18 anos para decidir pela redução. A cirurgia é o único recurso para eliminar este problema e o cirurgião plástico tem a palavra final sobre esta decisão. A exigência é que a paciente esteja bem psicologicamente e tenha uma expectativa realista da cirurgia e do processo pós-operatório”, afirma Montenegro.

Outro inimigo dos adolescentes costuma ser o nariz pelo formato, tamanho ou mesmo por problemas funcionais. A rinoplastia, embora exija muita perícia e experiência, quando bem planejada para cada caso com o objetivo de trazer harmonia ao rosto, traz grandes vantagens estéticas. Mas a idade mínima de 16 anos para meninas (que se desenvolvem mais rapidamente) e 18 anos para meninos deve ser obedecida.

Mesmo correções que aparentemente não passam de caprichos, como orelhas de abano e nariz adunco, podem transformar a vida desses jovens, elevando a auto-estima e desfazendo traumas, principalmente porque o adolescente costuma passar por mudanças de ambiente – trocar de escola, entrar na faculdade – e reconstruir sua imagem.

Serviço:
Clínica Montenegro
Tel: (11) 5539-1811
www.plasticamontenegro.com.br
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