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domingo, 3 de janeiro de 2010

O AMOR FAZ MILAGRES

Os namorados precisam do amor puro um do outro. Precisam, antes e acima de tudo, ser verdadeiros amigos um do outro, com tudo aquilo que a amizade comporta. Infelizmente, nem sempre é assim. A palavra “enamorar” é interessantíssima. Veja que a raiz e o centro são formados por “amor”. Enamorar-se de alguém é envolver o outro em amor. Amor puro. Amor desinteressado. Amor verdadeiro.

Já percebeu como rapazes e moças mudam radicalmente quando começam a namorar? Há namoros que conseguem verdadeiros milagres de transformação. O que ninguém tinha conseguido antes, um namoro consegue e a transformação acontece. Por quê? Porque o amor verdadeiro traz o segredo da transformação: o próprio amor. No namoro verdadeiro um envolve o outro no amor e isso muda, corrige, amadurece, faz crescer, transforma, converte, consegue verdadeiros milagres.

Mas, preste bem atenção: também os casados precisam ser eternos namorados. Não se trata de romantismo. É uma necessidade imposta pela realidade mesmo. No casamento, os dois precisam de um contínuo envolver-se no amor. É como se tudo de maravilhoso que aconteceu antes fosse apenas um ensaio. Entrar para o casamento é como um time entrando em campo. Acabou o treino e agora começa o jogo pra valer.

O casamento fornece o ambiente propício para os dois se envolverem um com o outro no amor. Por que vocês se casaram? Porque no tempo do namoro e noivado não podiam estar longe um do outro. Não eram mais capazes de ficar separados. Então, se uniram em matrimônio. Perceberam que Deus os havia escolhido um para o outro no amor e para o amor. Por isso, no dia do casamento teve início o verdadeiro namoro. Um “enamorar-se do outro” que exige continuidade, a certeza de durar para sempre. É justamente por isso que Deus quis marcar a união de vocês com a graça do sacramento do matrimônio. Por causa dessa certeza do “para sempre”.

Também os casados precisam do amor puro um do outro. O marido precisa do amor puro da esposa. A esposa precisa do amor puro do seu marido. Amor que inclui relacionamento sexual pleno, mas puro. Veja bem: sexo e pureza não são contraditórios. O amor puro entre os casados não exclui as relações sexuais. Exclui, sim, a infidelidade, o adultério. Marido e mulher precisam do amor puro um do outro.

É principalmente no casamento que homens e mulheres realizam a imagem e semelhança de Deus e povoam o mundo de filhos. É na família que marido, mulher e filhos se põem num contínuo treinamento de enamorar-se. A família é a imagem do céu. Ela pode e precisa antecipar o céu na terra. Reflita sobre isso e deixe-se enamorar novamente como na época do namoro.


Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib (www.cancaonova.com)
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