Programa destinará R$ 1 milhão para projetos que combatam aos efeitos econômicos da crise
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, lançou nesta quinta-feira, 2 de abril uma iniciativa para apoiar startups que estão produzindo soluções tecnológicas imediatamente aplicáveis no combate aos efeitos econômicos do coronavírus.
Serão selecionados 10 projetos de empresas da capital paulista e cada um receberá o valor de R$ 100 mil, além de um processo de mentoria de dois meses. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas entre 2 e 11 de abril pelo site www.adesampa.com.br/solucoescorona. Entre 12 e 18 de abril uma banca avaliará os projetos e selecionará as startups que iniciarão a aceleração em 28 de abril.
“O prefeito Bruno Covas nos pediu para acionar o setor produtivo para apresentar soluções que apoiem a Secretaria no combate aos efeitos da pandemia sobre os negócios e a economia. Podem participar as startups paulistanas que utilizem tecnologias inovadoras e que as soluções ajudem a administração municipal a enfrentar as consequências humanas e econômicas do coronavírus”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Acreditamos na capacidade do empreendedor paulistano em desenvolver soluções em momentos de crise. Projetos da capital podem ajudar São Paulo, mas também o Brasil e servir de exemplo para o mundo”, completa.
A iniciativa, que será realizada pela Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, dará suporte à rápida implementação de soluções e na estruturação de um modelo de negócio que reduza os impactos econômicos da crise, garantindo a preservação de empregos no município e a geração de renda da população.
A expectativa é atrair soluções que ajudem no enfrentamos da crise, mas também na fase pós-pandemia tendo em vista que os impactos da desaceleração econômica deverão ser sentidos nos próximos meses. Projetos inovadores que ajudem na gestão econômica e financeira de empresas são algumas das soluções que poderão ser propostas.
Para participar a startup precisa estar em estágio intermediário ou avançado no seu processo produtivo, com mínimo produto viável definido e testado junto ao público alvo e mercado, apresentando resultados que justifiquem o apoio aos negócios e à participação a um ciclo de mentorias para, de fato, apoiar a sociedade na luta contra os efeitos da covid-19.
“Com o aumento dos casos de contaminação do coronavírus previstos para abril, a estimativa é que, mesmo com a aceleração das startups em curso, as soluções propostas poderão ser implantadas durante a pandemia ou quando ela estiver acabando como forma de agilizar a retomada da economia”, explica o presidente da Ade Sampa, Frederico Celentano.
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