*Nadia Guimarães
A cada ano o mercado de trabalho se transforma e cabe ao profissional buscar qualificação e estar bem-informado sobre as oportunidades de carreiras disponíveis. Com as transformações proporcionadas pela pandemia, a adaptação para o trabalho home office e/ou híbrido, a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e o aumento de ataques cibernéticos, a área de tecnologia tem buscado profissionais para preencher a demanda no setor.
Um estudo publicado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom) aponta demanda de 797 mil profissionais de tecnologia até 2025. As profissões que conseguirem se adequar às necessidades do mercado e as novas demandas do ambiente digital, serão destaques nos próximos anos. Entre elas estão: Especialista em Segurança da Informação, Gestão em TI, Especialista em Cibersegurança, Desenvolvedor de Softwares e Data Protection Officer (DPO).
Especialista em Segurança da Informação
Segurança da informação é muitas vezes confundida com segurança da tecnologia da informação, e muitos pensam que é um tema apenas para técnicos e nerds de plantão. A gestão da segurança da informação (GSI) está congruente a gestão financeira, de TI, de RH na gestão empresarial. O especialista em GSI é muito mais um estrategista, planejador, educador e transformador de mentes e atitudes, do que um técnico.
Sabemos que o tema é fascinante e seduz muita gente formada em tecnologia e complementa bem as formações de engenheiro de computação, ciência da computação, redes de computadores, entre outras, por abordar mais gestão e negócios e como proteger criando valor. E se não for uma pessoa formada em tecnologia, mesmo assim, conseguiria aprender com um pouco de dedicação e comprometimento. Quem é de tecnologia, tem uma vantagem, por estarmos na era do digital e onde as tecnologias suportam e interagem com 90% de tudo. Trata-se de uma carreira que equilibra negócios, tecnologia, comunicação e gestão de riscos. O salário médio pode variar no início de carreira de R$ 6 mil a R$ 8 mil, e chegar até R$ 50 mil, para quem já ocupa cargos de gestão e liderança como CSO (Chief Security Officer) e/ou CISO (Chief Information Security Officer).
Gestão em TI
A gestão de TI (Tecnologia da Informação) passou por mudanças exigindo muito mais dos especialistas em tecnologias. Exigiu inovação, gestão de pessoas, processos e principalmente de serviços. O profissional de TI que investe em gestão e administração de times de alta performance é ainda mais valorizado. Os salários podem variar de R$ 3 mil a 6 mil no início de carreira, e podem atingir mais R$ 50 mil para um CIO (Chief Information Officer).
Especialista em Cibersegurança
Praticamente toda empresa necessita de um especialista em cibersegurança, para lidar com as informações sensíveis e minimizar ataques de cibercriminosos. Para trabalhar nesta área é importante ser discreto, saber resolver problemas sob pressão e trabalhar em equipe. O profissional será responsável por identificar possíveis vulnerabilidades no sistema e implantar estratégias de defesa para proteger a empresa.
De acordo com o (ISC)² Cybersecurity Workforce Study, existe um déficit de 2,7 milhões de profissionais de Cyber Security em todo o mundo, desses, 441 mil são no Brasil. Os analistas com menos experiência podem iniciar ganhando cerca de R$ 5 mil, segundo dados da empresa de recrutamento Robert Half. Os salários podem variar de R$ 5 mil a R$ 17 mil dependendo do cargo e experiência do profissional. Por isso, é importante ter formação acadêmica e se desenvolver continuamente.
Desenvolvedor de softwares
É o profissional responsável por fazer a programação de sistemas, construir e fazer a manutenção de softwares. Ele pode desenvolver sites, aplicativos e ferramentas que podem ser utilizadas em computadores e celulares. É uma profissão muito relevante para as empresas, já que a maior parte das operações são realizadas no meio digital. Essa profissão conquistou o primeiro lugar da lista US News & World Report das melhores carreiras de 2023. O salário médio para quem desempenha a função é de R$ 3 mil podendo chegar até R$ 5 mil.
Data Protection Officer (DPO)
Sendo um profissional de proteção de dados, o Data Protection Officer é responsável por liderar a segurança da empresa, exigido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O DPO é encarregado por supervisionar estratégias e implementar a proteção de dados nas corporações. Ele também atua na conscientização dos funcionários da empresa para que tudo esteja em conformidade com a LGPD. Para trabalhar nesta área é necessário ser um especialista em leis e práticas de proteção de dados pessoais. O salário varia de R$ 8 mil podendo chegar a R$ 20 mil dependendo da região e experiência profissional.
Independente da escolha da carreira, sabemos o quanto a formação acadêmica é valorizada no mercado de trabalho. Além disso, há também diversas especializações e certificações para os profissionais que pretendem se tornar especialistas em determinado assunto na área de tecnologia. Como é um mercado em constante mudança, é necessário estar sempre atento as novidades para aproveitar a demanda e conquistar uma carreira de sucesso.
*Nadia Guimarães é diretora executiva e coordenadora geral acadêmica do Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista – IDESP.
Sobre o IDESP
O IDESP – Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista, tem mais de 17 anos de atuação e trata-se da unidade de negócios de educação, colaboração e conhecimento do Grupo DARYUS, que surgiu inicialmente como Daryus Educação. O Instituto já iluminou mentes e potencializou mais de 30 mil alunos, e é um dos pioneiros no Brasil na criação dos cursos de pós-graduação e MBA nos temas de: Gestão e Tecnologia em Segurança da Informação, Forense Digital e Inteligência Cibernética, Cibersegurança e Continuidade de Negócios há mais de 15 anos. Com mais de 70 cursos em seu portifólio, sendo 9 cursos de pós-graduação e MBA reconhecidos pelo Ministério da Educação, e parcerias internacionais com institutos internacionais renomados e reconhecidos como ISACA, DRII, EXIN, PECB e IAPP. O Grupo também fomenta e apoia as comunidades de tecnologia, inovação, cibersegurança e riscos por meio de eventos, presenciais ou transmitidos, com o objetivo de compartilhar, colaborar, ouvir, engajar e comprometer pessoas e grupos em todos os níveis sociais para que tenham mais oportunidades de empregos e negócios. Para saber mais visite: https://www.daryus.com.br/