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sábado, 20 de junho de 2020
quinta-feira, 18 de junho de 2020
Como os brasileiros podem usar de forma consciente o auxilio emergencial
Especialista em finanças dá dicas para o melhor rendimento dos R$ 600 que o governo disponibiliza mensalmente durante a pandemia
Estamos enfrentando um momento muito delicado da economia mundial. Ainda não conseguimos calcular os impactos dessa crise, mas já sabemos que 81,9% dos brasileiros foram afetados economicamente. Diversas medidas estão sendo tomadas e uma delas é o pagamento do auxílio emergencial que atenderá milhares de brasileiros (microempreendedores, desempregados e autônomos) cuja primeira parcela começou a ser liberada em 09 de abril. Milhares de brasileiros irão se beneficiar, recebendo o benefício que, a princípio será de três parcelas.
Cuidado na hora das contas. O pagamento do coronavoucher foi liberado em 9 de abril, e ofertará R$ 600 para milhares de brasileiros de baixa renda. Terá acesso ao auxílio emergencial os brasileiros desempregados, microempreendedores e trabalhadores autônomos. Entre as facilidades para liberação, o ministério da cidadania deu prioridade para os que estão registrados no Cadastro Único. Sabemos que esse valor pode não suprir todas as necessidades de uma família por se tratar de uma "ajuda emergencial", porém, é de suma importância pensar bem antes de gastá-lo. Veja abaixo 3 dicas de ouro que poderão auxiliá-lo no melhor direcionamento desse recurso:
1 - PRIORIZE AS NECESSIDADES - em primeiro lugar, tente garantir as necessidades básicas ou gastos de sobrevivência. Faça uma compra de alimentos, principalmente não perecíveis (com maior durabilidade), o gás e priorize também a saúde. Algum medicamento importante e produtos de higiene são fundamentais para o período de pandemia que vivemos.
2 - REVEJA SUAS CONTAS - você poderá solicitar a suspensão temporário do pagamento de alguns financiamentos e também da parcela da casa. O aluguel poderá ser negociado junto a imobiliária ou proprietário. Contas como água e luz são importantíssimas, porém, em algumas cidades, seus pagamentos foram suspensos temporariamente. Busque informações.
3 - FUNDO DE RESERVA - Tendo em vista a instabilidade da economia e a falta de informações sobre o retorno a normalidade, guardar mesmo que uma pequena parte desse dinheiro, poderá ser muito importante para uma possível piora da economia.
Sobre Daniela Godinho
Conhecida por ministrar palestras “inspiradoras e transformadoras”. Uma das poucas profissionais do Brasil com Bacharelado em Economia Doméstica. Com 27 anos de experiência profissional, é uma das pioneiras e mais atuantes estudiosas e consultoras em Economia Doméstica, Finanças Pessoais, Comportamentais e Consumo Consciente na atualidade. Autora do livro: Inteligência Financeira – Faça MAIS com menos (editora Scortecci) 5a. edição, já ministrou mais de 4.000 cursos e palestras para milhares de pessoas em cerca de 650 empresas, faculdades, escolas e cooperativas de todo Brasil.
Daniela tem uma marca impressionante, já atendeu mais de 5.000 pessoas em Clínica Financeira. Algumas pessoas afirmam que ela possui uma habilidade cirúrgica e com empatia e uma sensibilidade fora do comum, já tirou do vermelho milhares de pessoas e ajudou outras tantas, a formarem fundo de reserva e até se tornaram investidores. Daniela Godinho conta com muita satisfação que já salvou centenas casamentos e afirma que problemas na saúde financeira afeta diretamente a saúde do casamento. "Mais de 50% dos divórcios no Brasil, são provocados direta ou indiretamente por questões de desordem financeira", afirma Daniela, que também ressalta a importância da união familiar e da educação financeira para os filhos "Todos devem remar o barco na mesma direção".
segunda-feira, 15 de junho de 2020
PL que suspende cadastro negativo durante pandemia
Após ser aprovado no Senado Federal, o projeto de lei 675/2020, que pede a suspensão de novos inscritos no SPC e Serasa, vai à sanção do presidente da República. De autoria dos deputados Denis Bezerra (PSB-CE) e Vilson da FETAEMG (PSB-MG), o PL tem como objetivo dar maior conforto aos inadimplentes durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Na prática, a proposta visa suspender por 90 dias a inscrição de consumidores em bancos de informação como Serasa e SPC, desde que tenha sido registrada após 20 de março de 2020. O projeto de lei busca, ainda, um apoio a milhões de famílias brasileiras, que tiveram suas rendas reduzidas de forma drástica durante o período de calamidade pública por causa do avanço da covid-19.
Em caso de sanção do PL, a medida garantirá acesso ao crédito para consumidores que tiveram retração na sua renda durante a crise. Dessa forma, o governo federal passa a ser responsável por regulamentar e fiscalizar os cadastros. Isso, é claro, sem interferir nas sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.
No caso de multas aplicadas em decorrência da desobediência, o dinheiro será revertido e aplicado em medidas de combate ao coronavírus, visando ações que reduzam os impactos da pandemia.
domingo, 14 de junho de 2020
GOVERNO FEDERAL ENTREGA BR349 RECUPERADA NA BAHIA
O governo federal entregou nesta semana quase 89 quilômetros de pista recuperada da BR-349, na Bahia. A obra foi executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O trecho restaurado abrange as proximidades de quatro municípios: Bom Jesus da Lapa, Serra do Ramalho, Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe. Foram investidos R$ 8 milhões na restauração.
De acordo com o Ministério dos Transportes, a BR-349 possui extensão total de cerca de 1.228 quilômetros e corta os estados de Goiás, Bahia e Sergipe. Na Bahia, a rodovia desempenha importante papel no escoamento da produção da região agrícola irrigada pelo Rio São Francisco, nas proximidades de Serra do Ramalho.
A rodovia também tem grande relevância religiosa, sendo o caminho feito por romeiros, principalmente da região Centro-Oeste, com destino à cidade de Bom Jesus da Lapa.
Cardiopatia congênita afeta 29 mil crianças/ano e 6% morrem antes de completar um ano de vida
12 de junho é o Dia Nacional de Conscientização da doença e reforça a importância do diagnóstica precoce
A cardiopatia congênita é um grupo de anormalidades na estrutura do aparelho cardiocirculatório, secundária a uma alteração no desenvolvimento embrionário, que pode surgir nas primeiras oito semanas da gestação, quando se forma o coração do bebê, causando insuficiência circulatória e respiratória, o que pode comprometer a qualidade de vida do paciente.
Estima-se, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que cerca de 130 milhões de crianças no mundo tenham algum tipo de cardiopatia congênita. Uma relação de um caso a cada cem nascimentos, segundo a American Heart Association, chegando a 1,35 milhão de doentes por ano. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são dez casos a cada mil nascidos vivos, estimando em 29 mil o número de crianças que nascem com cardiopatia congênita por ano e cerca de 6% delas morrem antes de completar um ano de vida. Na apresentação grave da doença após o nascimento, ela pode ser responsável por 30% dos óbitos no período neonatal.
Por isso, diagnosticar precocemente é o fator principal para que a criança cardiopata possa receber o atendimento correto e no tempo necessário. “As cardiopatias congênitas são a terceira principal causa de mortalidade infantil e por não serem evitáveis, o diagnóstico e o tratamento precoces podem, na maioria dos casos, reverter a doença”, explica Klebia Castello Branco, presidente do Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica (DCC/CP) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Para reforçar essa importância e os desafios do acesso integral à saúde aos portadores dessa doença, é comemorado na nesta sexta-feira,12 de junho, o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita. A data também é uma forma de homenagear pais, familiares, profissionais e demais pessoas que lutam pela vida e enfrentam as dificuldades dessas enfermidades.
Em muitos países do hemisfério norte essa data já é institucionalizada e faz parte do calendário, a exemplo dos Estados Unidos, onde é comemorado em 14 de fevereiro (Valentine’s Day). No Brasil, a data escolhida seguiu a alusão americana, com uma adaptação à nossa cultura para o Dia dos Namorados, no mês de junho. “Esse dia deve ser instrumento de conscientização para que as informações cheguem ao maior número possível de pessoas, ampliando as chances para mais e mais crianças conseguirem o tratamento necessário”, reforça Klebia.
Atendimento especializado
Presente desde o nascimento, as cardiopatias congênitas podem ser diagnosticadas mais tardiamente, inclusive na fase adulta, mas com a melhora do tratamento é possível viver satisfatoriamente. Entre os possíveis fatores de causas da doença estão algumas condições maternas, como diabetes mellitus, hipertensão, lúpus, infecções como a rubéola e a sífilis, uso de medicamentos e drogas e histórico familiar. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam uma chance duas vezes maior de gerar um bebê cardiopata.
Muitas mães só descobrem que seu bebê tem algum problema no coração após o nascimento quando o Teste do Coraçãozinho é realizado. Esse exame deve ser feito nos primeiros dias de vida da criança, ainda na maternidade. O teste é feito com um oxímetro, que mede o nível de oxigênio no sangue do bebê e seus batimentos cardíacos – é um exame de baixo custo, rápido, não invasivo, indolor e obrigatório, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Contudo, o diagnóstico pode ser feito ainda durante a gestação, por meio do ecocardiograma fetal, único exame capaz de detectar uma cardiopatia congênita enquanto o bebê ainda está na barriga da mãe, feito entre 21 e 28 semanas de gestação. “Esse diagnóstico ainda na gravidez pode salvar muitas vidas, pois algumas cardiopatias precisam de intervenção e centro especializado assim que o bebê nasce. No país, pelo menos 50% dos casos são diagnosticados no pré-natal”, explica a cardiologista pediatra.
Infelizmente, esse exame não está no protocolo padrão do pré-natal e é solicitado apenas quando há casos antecedentes de cardiopatia congênita na família, ou alteração nos ultrassons.
Por isso, o acompanhamento médico no pré-natal é importante para o diagnóstico, caso existam fatores que levantem a suspeita clínica de problemas cardíaco-fetais. O ultrassom morfológico também pode apontar indícios de cardiopatia.
O Ministério da Saúde informa que o SUS conta com profissionais qualificados para identificar os sinais e sintomas das cardiopatias, diagnosticá-las e prover o acompanhamento apropriado. O Brasil possui 69 unidades de saúde públicas, distribuídas em 20 Estados e no Distrito Federal, para realizar cirurgias cardiovasculares pediátricas. Considerando que 80% das crianças cardiopatas precisam ser operadas em algum momento da vida – e que metade delas precisa da cirurgia no primeiro ano de vida –, o governo federal percebeu que era preciso ampliar o número de procedimentos realizados no sistema público que, em 2017, foi abaixo de dez mil. Dados do MS de 2018 mostram que foram a óbito por malformações congêntias do coração e doenças do aparelho circulatório 3.603 crianças.
Para melhorar a rede de atendimento, o MS lançou, em 2017, o Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita. Na ocasião, houve o reajuste dos valores pagos por 49 procedimentos de cirurgia cardiovascular pediátrica, com um aumento médio em torno de 60%. Além disso, foi modificado o tipo de financiamento federal, passando o custeio dos procedimentos a ser realizado por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), instrumento que assegura o pagamento pós-produção dos procedimentos realizados sem qualquer interferência por parte das decisões em saúde locais.
Desafios no acesso e atendimento
Ainda que tenham ocorrido avanços no acesso dos cardiopatas ao tratamento cirúrgico, é necessário manter as ações conduzidas desde então e incentivar outras medidas propostas pelo plano do governo federal, entre as quais a ampliação do acesso ao diagnóstico e a capacitação da equipe multidisciplinar no cuidado.
Klebia Castello Branco acredita ser o atendimento integral a criança com cardiopatia no Brasil um do maiores desafios do SUS, pelas dimensões continentais do país, distribuição geográfica desigual dos centros de referência de cardiologia e cirurgia cardíaca pediátrica e ausência de serviços especializados em alguns Estados, das regiões Norte e Nordeste, existindo ainda anomalia que não é diagnostica e, consequentemente, não tratada adequadamente. Mesmo na rede privada, há Estados que não possuem equipes multiprofissionais especiazadas para o atendimento dessa parcela da população e o atendimento precisa ser feito em centros especializados de alta complexidade. “Sabemos que existe um déficit de diagnósticos e de tratamento dessas crianças. Mesmo quando detectado o problema, muitos pacientes não têm a chance de tratamento ideal ou são tratadas tardiamente. A expectativa de todo cardiopata, bem como de seus familiares, é a garantia do acesso e do cuidado integral, resolutivo e de qualidade“, destaca.
O tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que a criança apresenta. Algumas cardiopatias congênitas não necessitam de tratamento, uma vez que podem apresentar cura espontânea. As cardiopatias que evoluem de forma mais grave geralmente apresentam a opção de tratamento cirúrgico, algumas vezes realizado já no período neonatal, outras vezes no lactente ou criança maior, conforme a necessidade.
Atualmente, há a opção do cateterismo cardíaco terapêutico, que pode realizar procedimentos paliativos e até mesmo curativos. Com a melhoria do tratamento clínico e cirúrgico, a maioria dos pacientes atinge a idade adulta. Há países em que existem mais adultos que crianças com cardiopatia congênita.
A apresentação clínica da doença é bastante variável, incluindo formas assintomáticas e detectadas apenas com exame físico minucioso. Os sintomas mais comuns são falta de ar, cansaço aos esforços, cianose (coloração azulada da pele), arritmias, síncope, hipertensão arterial, entre outros, e cansaço às mamadas, no caso dos bebês.
Os cardiologistas são unânimes em afirmar que o ideal é corrigir o defeito estrutural. Segundo eles, de acordo com o caso, o bebê pode sofrer uma intervenção ainda no útero, ser submetido à cirurgia imediatamente após nascer ou, também aguardar meses ou anos para chegar ao centro cirúrgico.
SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA
Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
CADASTRO PARA AUXILIO EMERGENCIAL PODE SER FEITO NOS CORREIOS
“Os Correios tem uma vasta capilaridade em todas as cidades brasileiras. As agências estarão preparadas para receber as pessoas. São preferencialmente aquelas mais vulneráveis, que vão fazer seu cadastro assistido por um funcionário, que vai cuidar de todos os detalhes”, defendeu o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Como se registrar presencialmente
Para fazer o registro em uma unidade dos Correios, é preciso levar um documento oficial com foto que também contenha o nome da mãe do cidadão. É importante levar o CPF do titular e de todos os membros da família que dependem financeiramente daquela pessoa. Caso queira receber o benefício em uma conta específica, o requerente também deve informar as informações bancárias, caso contrário, o documento de identificação será usado para abrir uma Conta Social Digital no nome da pessoa.
Mas é preciso ficar atento: as agências só serão usadas para cadastro de novas contas. “Importante destacar que os Correios não farão o pagamento do benefício. O atendimento é para quem não tenha feito o cadastro anteriormente. Se já possui, não pode refazer e o sistema vai negar essa tentativa. A empresa não responde contestações sobre problemas ocorridos em tentativas de cadastramento anteriores”, alerta o general Floriano Peixoto Vieira Neto, presidente dos Correios.
Depois que o cadastro for feito, o cidadão pode voltar à agência dez dias depois, portando o comprovante de cadastro e o CPF, para descobrir se teve o pedido aceito ou negado.
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