FIQUE POR DENTRO

quarta-feira, 4 de junho de 2025

STF expede mandado de prisão contra Carla Zambelli após condenação por ataque ao sistema do TSE




    Deputada federal do PL é alvo de ordem de prisão preventiva após ser condenada a 10 anos de prisão; defesa alega irregularidades no processo e promete recorrer a instâncias superiores e internacionais

    O cenário político brasileiro foi abalado nesta semana por um episódio sem precedentes: a expedição de um mandado de prisão preventiva contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, de caráter cautelar, foi tomada após a parlamentar ser condenada unanimemente a dez anos de prisão por crimes relacionados à invasão e manipulação de sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Zambelli é acusada de ter contratado hackers para acessar ilegalmente o sistema de votação eletrônica, com o objetivo de levantar suspeitas sobre as eleições de 2022. Além da pena de prisão, ela também foi declarada inelegível e teve os direitos políticos suspensos pelo mesmo período após o cumprimento da sentença.

    A condenação, proferida em maio de 2025 pela Primeira Turma do STF, inclui os crimes de associação criminosa, invasão de dispositivo informático, divulgação de software malicioso e obstrução de Justiça. Relatórios da Polícia Federal apontaram movimentações financeiras suspeitas da deputada, destinadas a empresas ligadas ao setor de tecnologia. Três programadores confirmaram em depoimento que foram pagos para desenvolver ferramentas que permitiram o acesso e a alteração de dados nos sistemas da Justiça Eleitoral.

    Segundo o STF, as ações de Zambelli constituem grave ameaça à integridade do processo democrático, minando a confiança da população na lisura das urnas eletrônicas.


    A defesa da parlamentar, no entanto, contesta duramente o processo. Entre as principais alegações estão:
  • Cerceamento de defesa, com acesso limitado a provas técnicas e interceptações;
  • Suspeição da relatora, ministra Luciana Lóssio, que teria demonstrado posicionamento prévio nas redes sociais;
  • Uso de provas ilícitas, obtidas supostamente sem autorização judicial;
  • Pressão midiática, que teria comprometido a imparcialidade do julgamento.

    Apesar dos argumentos, os recursos apresentados até agora foram rejeitados pelo STF, sob a justificativa de ausência de prejuízo concreto à ampla defesa. A equipe jurídica de Zambelli prepara novos embargos de declaração e agravos, com o objetivo de levar o caso ao Plenário do Supremo e, posteriormente, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Na manhã desta terça-feira (4), a ministra Cármen Lúcia determinou a prisão preventiva da deputada, alegando que sua liberdade representa risco à ordem pública e possibilidade de obstrução de Justiça, dada sua influência política e os indícios de articulações para dificultar o andamento do processo.

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) apoiou a medida, e o STF já expediu ofícios à Polícia Federal para cumprimento imediato da ordem. Até o fechamento desta matéria, Zambelli não havia sido localizada em território nacional. Informações extraoficiais sugerem que ela teria viajado para Lisboa, em Portugal, dias antes da decisão, onde estaria articulando sua defesa.

    A Comissão de Relações Exteriores da Câmara estuda solicitar ao Itamaraty a abertura de pedido de extradição junto ao governo português.

    A decisão gerou forte reação no meio político. O Partido Liberal (PL) divulgou nota de repúdio, acusando o Judiciário de atentar contra a autonomia do Legislativo. A bancada avalia medidas regimentais para tentar barrar a prisão, e o caso deverá ser levado ao Conselho de Ética da Câmara.

    Nas ruas, manifestantes pró-Zambelli organizaram protestos em Brasília e no interior de São Paulo. Os atos transcorreram de forma pacífica, mas evidenciam o clima de polarização que o episódio reacende no país.
     
    Além do habeas corpus coletivo protocolado no STJ, a defesa pode recorrer ao Plenário do STF com agravo regimental, alegando vícios processuais, e até interpor reclamação constitucional por suposta parcialidade da relatora.

    No campo político, o episódio fortalece discussões no Congresso sobre a segurança do sistema eleitoral e a necessidade de endurecer penas para crimes cibernéticos. Ao mesmo tempo, cresce a tensão entre Poder Judiciário e Legislativo, com temores de uma crise institucional mais ampla.

    Está em tramitação também na Câmara dos Deputados uma proposta de afastamento cautelar da parlamentar, cuja votação deve ocorrer nos próximos dias. Caso aprovada, um suplente será nomeado para ocupar temporariamente o cargo.
    
    A prisão de uma deputada federal em pleno mandato, por crimes ligados à estrutura do processo eleitoral, representa um marco na história recente da democracia brasileira. Enquanto o STF reafirma sua disposição de proteger o Estado de Direito, a defesa de Zambelli promete lutar em todas as frentes — nacionais e internacionais — pela revisão da condenação. O caso, carregado de simbolismo e controvérsia, ainda promete desdobramentos intensos nas arenas jurídica e política do país.

***

sábado, 31 de maio de 2025

Sanções dos Estados Unidos a Ministros do STF: Implicações para Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal



Por: Claudia Souza

    Em um desdobramento que repercutiu em toda a América Latina e além, os Estados Unidos teriam considerado impor sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, incluindo o ministro Alexandre de Moraes. Tal medida representaria um nível sem precedentes de escrutínio e intervenção internacional nos assuntos judiciais internos do Brasil, levantando questões complexas sobre soberania, Estado de Direito, normas democráticas e o papel internacional dos EUA na promoção ou fiscalização da democracia.
 
    O Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta corte do país, tem desempenhado um papel crucial na defesa das instituições democráticas, especialmente após os ciclos eleitorais de 2018 e 2022. O ministro Alexandre de Moraes, em particular, ganhou destaque nacional e internacional por sua postura firme contra a desinformação, movimentos antidemocráticos e indivíduos acusados de orquestrar ou apoiar os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília — momento frequentemente comparado à invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021.

    Moraes tem conduzido diversas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, especialmente aqueles acusados de minar a integridade eleitoral e incitar ataques institucionais. Essas ações o tornaram uma figura central na polarização política brasileira. Enquanto muitos o aplaudem por sua defesa das instituições democráticas, outros — especialmente setores conservadores — o acusam de abuso de poder, censura e politização do Judiciário.

    As sanções dos EUA: aspectos legais e diplomáticos


    Embora nenhuma sanção tenha sido formalmente confirmada pelo governo dos EUA até o momento, relatos sobre essa possibilidade já geraram intenso debate. Sanções normalmente são aplicadas a indivíduos estrangeiros acusados de corrupção, violações de direitos humanos ou ações contra a democracia, geralmente com base na Lei Global Magnitsky. Se os EUA aplicassem tais medidas a ministros do STF, isso indicaria que autoridades americanas enxergam algumas ações da Corte não como defesa da democracia, mas como possíveis violações de direitos fundamentais ou abusos de autoridade.

As possíveis sanções poderiam incluir:

Congelamento de ativos nos Estados Unidos
Proibição de entrada em território norte-americano
Restrições a transações com empresas ou cidadãos americanos

    Para Alexandre de Moraes e outros ministros, essas sanções não apenas teriam impacto financeiro e reputacional, mas também poderiam colocar em xeque a independência do Judiciário brasileiro e a legitimidade dos processos democráticos do país perante a comunidade internacional.

    Repercussões internas no Brasil

     Internamente, as sanções poderiam acirrar ainda mais a polarização política. Grupos pró-Bolsonaro poderiam interpretar a medida como validação de suas denúncias contra o STF, enquanto defensores da 

    Corte poderiam ver a ação como ingerência externa alinhada a interesses autoritários.

    Além disso, a medida poderia intensificar tensões institucionais entre os poderes Executivo e Judiciário. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem se mostrado aliado do STF, enfrentaria grande pressão para defender a soberania nacional e a integridade de suas instituições. Também há o risco de desgaste na opinião pública, enfraquecendo tanto a imagem do STF quanto as relações entre Brasil e Estados Unidos.

    Implicações para as relações Brasil–EUA

    Do ponto de vista diplomático, a imposição de sanções contra membros do Judiciário brasileiro colocaria em risco a relação bilateral entre os dois países. O Brasil é a maior democracia da América Latina e um parceiro estratégico dos EUA em temas como comércio, meio ambiente e segurança. Acusações de viés político ou excesso de autoridade de qualquer lado podem abalar a confiança e a cooperação.

    Além disso, os EUA correm o risco de estabelecer um precedente polêmico ao sancionar juízes de uma democracia constitucional. Enquanto sanções desse tipo são mais comuns contra figuras de regimes autoritários, aplicá-las a membros do Judiciário de um país democrático — ainda que com falhas — levanta questionamentos sobre motivações políticas e os limites da política externa americana.

    As possíveis sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes e outros ministros do STF refletem um novo nível de envolvimento internacional em disputas internas sobre democracia. Embora tenham como objetivo defender princípios democráticos globais, essas ações levantam sérias dúvidas sobre soberania, independência judicial e estratégia geopolítica.

    O impacto final dependerá não apenas da efetivação das sanções, mas também de como as instituições brasileiras, a sociedade civil e os aliados internacionais responderão. A situação representa um teste importante para os limites das ferramentas da política externa dos EUA e sua compatibilidade com os princípios do pluralismo democrático e do respeito mútuo entre nações.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Zona Leste de São Paulo tem Campanha de Adoção Pet neste final de semana




Evento acontece no Shopping Metrô Itaquera em parceria com a ONG Cão Sem Dono


O Shopping Metrô Itaquera em parceria com a ONG Cão Sem Dono realiza uma Campanha de Adoção Pet neste final de semana. A ação ocorre no dia 12 de abril (sábado), no Piso Itaquera, das 12h às 18h.

O local terá vários cachorros de portes e idades diferentes para os clientes conhecerem e adotarem um cãozinho. Quem se interessar em adotar um dos animais precisa seguir algumas regras. É necessário ter a partir de 24 anos, apresentar comprovante de endereço, documento com foto, passar pela entrevista da ONG e pagar uma taxa de R$ 150. Essas regras garantem com que a adoção seja para uma família que irá dar todo amor e carinho para o animalzinho.

Todos os animais são doados castrados, com vacinas em dia, vermifugados, com exames em dia, microchipados e com RGA emitido pela prefeitura de São Paulo.

A ONG Cão Sem Dono cuida atualmente de quase 500 animais. Eles são alimentados todos os dias, tratados por veterinários próprios e abrigados em locais amplos e limpos. A Cão Sem Dono existe há 18 anos e já resgataram e doaram centenas de animais. A ONG fica em Itapecerica da Serra, SP, e está aberta todos os dias para visitação pública, inclusive aos sábados, domingos e feriados.

Serviço: Campanha de Adoção Pet no Shopping Metrô Itaquera
Local: Piso Itaquera
Horário: 12h às 18h
Endereço: Av. José Pinheiro Borges, s/n - Itaquera, São Paulo - SP, 08220-900

Horários de funcionamento do Shopping Metrô Itaquera

Lojas: Segunda a sábado, das 10h às 22h / Domingos e feriados, das 14h às 20h*. *Opcional a abertura das lojas às 11h e fechamento opcional às 22h. Praça de Alimentação e Restaurantes: das 10h às 22h (segunda a sábado) / das 11h às 22h (aos domingos)

Endereço: Av. José Pinheiro Borges, s/n - Itaquera, São Paulo - SP, 08220-900

Acesse nosso Site, Facebook e Instagram

WhatsApp: (11) 2040-3635

Contato ONG Cão Sem Dono
www.facebook.com/caosemdono
www.instagram.com/caosemdono.oficial
www.twitter.com/caosemdono
www.caosemdonoshop.com.br
faleconosco@caosemdono.com.br


***

Bolsa para transportar Pet!

EU QUERO!!!



quinta-feira, 15 de maio de 2025

A Derrocada da Liberdade Digital: Lula Busca na China um Manual de Censura e Expõe Intenções Autoritárias



    Em um movimento que escancara a tendência autoritária do governo atual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu publicamente ter solicitado ao regime chinês orientações sobre como censurar redes sociais, especialmente o TikTok. A declaração, feita durante uma entrevista coletiva, confirmou os piores temores de quem já enxergava no discurso oficial um desejo velado de controlar a internet e silenciar opositores.

    O episódio, que se desenrolou durante uma visita diplomática à China, protagonizada por Lula e a primeira-dama Janja da Silva, rapidamente evoluiu de um constrangimento protocolar para uma grave crise política e diplomática. Janja, em reunião com o presidente Xi Jinping, criticou abertamente o TikTok por seus supostos “efeitos nocivos” – uma atitude considerada imprudente, inapropriada e extremamente preocupante do ponto de vista democrático.

    Censura Escancarada com Selo Chinês


    Longe de se retratar, Lula assumiu o conteúdo da fala da esposa e foi além: confirmou que pediu ajuda ao ditador chinês para trazer ao Brasil especialistas capazes de orientar o governo em práticas de “regulamentação” das redes sociais. Em linguagem direta: o governo brasileiro está buscando inspiração na censura digital da China para impor restrições à liberdade de expressão no Brasil.

    O fato, por si só, é alarmante. O presidente de uma nação democrática recorre a um dos regimes mais repressivos do planeta em busca de um modelo para controlar o discurso digital. A justificativa oficial, de “proteger a sociedade”, soa cada vez mais como um pretexto para sufocar críticas e calar opositores, sobretudo da direita.

    A Atuação Questionável de Janja


    A postura da primeira-dama, que não tem cargo institucional, acendeu ainda mais o alerta. Sua fala pública sobre os “perigos do TikTok” durante uma missão diplomática fragilizou a imagem do Brasil no exterior e deixou clara sua influência indevida em decisões estratégicas do governo. O jornalista Gerson Camarotti classificou sua participação como “irresponsável” e prejudicial à diplomacia brasileira.

    Lula tentou contornar o escândalo alegando que Janja agiu “em defesa dos interesses nacionais”, mas, ao fazer isso, confirmou que sua atuação fazia parte de um plano maior. O que deveria ser uma viagem diplomática tornou-se um teatro de improvisos, vaidades e intenções autoritárias.

    Vazamentos Revelam a Gravidade


    A situação se agravou ainda mais com o vazamento de trechos de conversas reservadas entre Janja e Xi Jinping. Os registros apontam para um pedido explícito de censura ao TikTok, o que causou desconforto até mesmo entre membros do governo. Em vez de esclarecer os fatos ou rever sua posição, Lula se disse “incomodado” com o vazamento — sinal de que a prioridade do governo não é a transparência, mas o controle da narrativa.

    Repercussão Internacional e Desgaste Interno


    A aproximação de Lula com métodos chineses de censura digital provocou reações negativas dentro e fora do Brasil. O ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos líderes da oposição denunciaram o episódio como uma ameaça real à democracia. Analistas alertam que a credibilidade do país entre as democracias ocidentais pode estar sendo comprometida, especialmente se persistir a tentativa de importar práticas autoritárias sob o pretexto de “regulamentação”.

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tentou minimizar a crise atacando os críticos e acusando-os de defender "censura e autoritarismo" — uma inversão retórica que apenas aprofunda a polarização e mascara o real problema: o governo Lula está buscando meios de calar a oposição, com inspiração direta de um regime ditatorial.

    Democracia em Risco


    O que este episódio revela com absoluta clareza é a fragilidade do governo Lula diante das críticas e sua disposição de recorrer a qualquer meio para controlar o debate público — inclusive importar modelos de repressão da China. O entrelaçamento entre censura, diplomacia desastrada e ingerência da primeira-dama na política pública digital representa um alerta grave à sociedade brasileira.

    Este não é um caso isolado de deslize político. É um sinal inequívoco de que a liberdade digital está sob ataque, e de que há uma articulação em curso para silenciar vozes dissidentes, principalmente nas redes sociais, onde a oposição tem ganhado força. A tentativa de censurar o TikTok é apenas a ponta do iceberg.

    O Brasil precisa decidir: vai trilhar o caminho da liberdade, da transparência e da democracia, ou vai aceitar calado a construção de um aparato estatal de controle social disfarçado de "regulamentação"?

    A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições democráticas precisam reagir com firmeza. O futuro da liberdade de expressão no Brasil — e, com ela, da própria democracia — está em jogo.

Assista:


***
⭐️Programa de Afiliados da Temu⭐️! 
ou pesquise por inb028097 para se inscrever 
Até 💰R$500.000 por mês esperam por você!

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Papa Robert Prevost é eleito como Leão XIV: Um novo capítulo na história da Igreja Católica





    A eleição do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo Papa, com o nome Leão XIV, marca uma virada histórica na liderança da Igreja Católica. Pela primeira vez, o sucessor de São Pedro é um papa nascido nos Estados Unidos com sólida formação missionária na América Latina. A escolha de seu nome e a trajetória até o trono de Pedro apontam para um pontificado de equilíbrio entre tradição doutrinária e abertura pastoral.

    Um Conclave de expectativas globais

    Após o falecimento do Papa Francisco, em abril de 2025, 133 cardeais se reuniram no Vaticano para o conclave. A eleição ocorreu em meio a tensões geopolíticas, desafios ambientais e transformações internas da Igreja. Depois de quatro rodadas de votação, no dia 8 de maio de 2025, a tradicional fumaça branca anunciou ao mundo: Habemus Papam.

    O nome escolhido — Leão XIV — imediatamente chamou a atenção de fiéis, historiadores e jornalistas. A referência aos papas anteriores chamados Leão sugere um retorno à firmeza doutrinária, mas também à inovação e ao diálogo em tempos de crise.
Quem é Robert Prevost?

    Nascido em Chicago, EUA, em 14 de setembro de 1955, Robert Prevost entrou na Ordem de Santo Agostinho aos 22 anos. Foi ordenado padre em Roma, em 1982, e viveu quase 15 anos como missionário no Peru, onde foi pároco, reitor e posteriormente bispo de Chiclayo. Em 2023, foi nomeado pelo Papa Francisco como Prefeito do Dicastério para os Bispos e Presidente da Comissão para a América Latina — cargos que o colocaram no centro das decisões sobre o futuro da Igreja.

    Com fluência em várias línguas (inglês, espanhol, italiano, francês e português), Prevost traz uma visão profundamente intercultural e pastoral. Sua vivência nas periferias e sua formação acadêmica (doutorado em Direito Canônico pela Universidade de São Tomás de Aquino) lhe dão uma combinação rara de teólogo, pastor e gestor.
 
    O significado do nome “Leão XIV”

    Na tradição da Igreja, a escolha do nome papal é carregada de simbolismo. Ao adotar o nome Leão, Prevost se conecta a uma linhagem de papas que, ao longo da história, foram marcados pela defesa da fé, forte presença espiritual e respostas firmes diante das crises. O primeiro Papa Leão, chamado Leão Magno (440–461), enfrentou Atila, o Huno, e consolidou a doutrina cristológica no Concílio de Calcedônia. O último, Leão XIII (1878–1903), foi pioneiro na Doutrina Social da Igreja com a encíclica Rerum Novarum.

    Com o nome Leão XIV, o novo Papa parece buscar inspiração nessa herança: espiritualidade firme, ação concreta e abertura ao diálogo social e inter-religioso.
 
    Estilo e prioridades do pontificado

    A primeira aparição pública de Leão XIV, na sacada da Basílica de São Pedro, surpreendeu pela sobriedade. Optou por uma vestimenta simples, próxima ao estilo franciscano, embora mantivesse os símbolos clássicos como o anel do pescador e o pálio. Seu lema, "In illo uno unum" (“Em Cristo somos um”), indica uma ênfase na unidade da Igreja — algo urgente em tempos de polarização tanto dentro quanto fora das comunidades cristãs.

    Entre suas prioridades declaradas estão:


    Valorização das periferias: com foco em seminários itinerantes e missões em áreas esquecidas do mundo.
Reforma episcopal: formação de bispos com perfil pastoral e espírito missionário.
Diálogo ecumênico e inter-religioso: retomando e aprofundando o legado de Francisco.
Temas sociais e ambientais: continuidade das pautas de justiça social, migração e cuidado com a criação.

    Reações globais


    A escolha de um Papa americano com forte ligação à América Latina foi celebrada por diversos setores da Igreja. Para muitos, Robert Prevost representa um pontífice capaz de dialogar com os desafios contemporâneos sem abandonar a fidelidade doutrinária. Seu perfil equilibrado, discreto e pastoral pode representar um novo estilo de liderança católica no século XXI.
    
    Em contraste, setores mais conservadores aguardam com cautela como Leão XIV irá se posicionar em questões delicadas como sinodalidade, celibato, papel das mulheres na Igreja e presença LGBTQ+.

    A eleição de Leão XIV pode sinalizar uma nova etapa na caminhada da Igreja Católica, em que espiritualidade, escuta, firmeza e missão caminham juntas. O mundo aguarda, com esperança e atenção, os primeiros gestos concretos deste novo Papa que une América do Norte, América Latina e o coração da Igreja Universal.


***


terça-feira, 6 de maio de 2025

Método desenvolvido por médico brasileiro reacende sonho da maternidade em jovens com câncer




    Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que cerca de 17 mil novos casos de câncer ginecológico são diagnosticados anualmente no Brasil. A coleta de dados se refere ao triênio 2023-2025, e entre as mulheres jovens, o impacto emocional da doença e do tratamento é significativo.

    Pacientes que enfrentam esse diagnóstico antes dos 40 anos apresentam índices elevados de ansiedade e depressão, especialmente quando a fertilidade está em risco. Mas o avanço da medicina já chegou para essas mulheres, que agora não mais precisam se deparar com a escolha entre tratar a doença e manter a possibilidade de ter filhos.

    Devido a um novo método desenvolvido pelo médico Marcelo Vieira, cirurgião oncológico especializado em procedimentos minimamente invasivos, é possível agora manter os dois objetivos. “Um dos dispositivos que vem ganhando espaço é o Duda, um dispositivo que atua na permanência do canal do colo do útero pérvio, reduzindo os impactos da cirurgia preservadora de fertilidade (ou seja, manutenção do útero após a retirada do tumor). A novidade já impactou de forma positiva a vida de mais de 120 mulheres em idade reprodutiva no Brasil e em outros países do mundo”, revela.

    A preservação da fertilidade deve ser considerada desde o início do tratamento. Novas tecnologias e protocolos minimamente invasivos aumentam as chances de sucesso para mulheres que desejam engravidar no futuro.

    O especialista, que também lidera iniciativas educacionais na área cirúrgica, explica que, em casos selecionados, a traquelectomia radical pode ser uma alternativa à histerectomia. “Esse procedimento é indicado para mulheres com câncer de colo do útero em estágio inicial e consiste na retirada apenas do colo, preservando o corpo uterino e, consequentemente, a possibilidade de gestação futura”, detalha.

    O acompanhamento psicológico tem sido cada vez mais recomendado como parte integrante da jornada terapêutica. “O suporte emocional é essencial para que essas mulheres consigam atravessar esse processo com maior segurança. A perda da fertilidade pode ter um peso emocional tão grande quanto a própria doença”, ressalta Dr. Marcelo Vieira.

    Embora ainda existam desafios na ampliação do acesso às técnicas de preservação da fertilidade, especialistas apontam que a abordagem multidisciplinar — envolvendo oncologistas, cirurgiões, ginecologistas especializados em reprodução assistida e psicólogos — tem sido decisiva para oferecer um tratamento mais humanizado e eficaz.        

    Sobre o Dr. Marcelo Vieira

    Dr. Marcelo Vieira é cirurgião oncológico, especialista em cirurgias minimamente invasivas e mentor de cirurgiões. Com mais de 20 anos de experiência, iniciou sua trajetória no Hospital de Câncer de Barretos, onde atuou como chefe da Ginecologia e se dedicou ao atendimento 100% SUS. Em 2019, realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil, um marco na medicina nacional.

    Após essa conquista, decidiu empreender e criou o Curso de Metodologia Cirúrgica, com a missão de transformar cirurgiões e salvar vidas. Também fundou o Cadáver Lab, um treinamento imersivo de dissecção e anatomia pélvica avançada, além de liderar programas de mentoria de alta performance, como Precisão Cirúrgica e Cirurgião de Elite.

Para mais informações, visite o site oficial ou pelo instagram.


***

PRECISA DE SEGURANÇA NAS SUAS GAVETAS E JANELAS?



Enquanto os EUA atraem bilionários para governar, Brasil se perde em debates periféricos


Para Leandro Sobrinho, a diferença de prioridades entre os dois países explica por que um cresce mesmo em meio ao caos — e o outro não sai do lugar



    Em meio à turbulência geopolítica, disputas comerciais e embates institucionais internos, os Estados Unidos seguem avançando em crescimento econômico e em atração de capital privado. Um dos motivos, segundo o empresário Leandro Sobrinho, está na diferença radical entre as prioridades adotadas por Brasil e EUA na condução da política e da economia.

    De volta à presidência, Donald Trump tem conduzido seu novo mandato com uma postura agressiva na economia, mas pragmática na composição do governo. Um time de bilionários e empresários experientes foi escalado para comandar áreas estratégicas da administração federal. Secretários do Tesouro, do Comércio e do Planejamento Governamental têm em comum não apenas o patrimônio bilionário, mas também a orientação para fazer negócios, enxugar gastos e atrair capital. Elon Musk, o homem mais rico do mundo, passou a integrar diretamente o governo como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.

O foco é claro: reindustrializar os Estados Unidos, reduzir o peso do Estado e criar um ambiente mais competitivo para o setor privado. “Se eles conseguirem executar o plano como está sendo desenhado, a carga tributária americana, que já é uma das mais baixas do mundo desenvolvido, pode cair ainda mais. Isso é música para os ouvidos de qualquer investidor ou empresário”, analisa Leandro Sobrinho, investidor imobiliário nos EUA e sócio da Davila Finance.

Brasil empacado em velhos dilemas


    Enquanto isso, no Brasil, a agenda econômica segue travada por disputas políticas, discussões ideológicas e prioridades consideradas periféricas diante dos desafios estruturais do país. “A carga tributária nacional, que já beira os 35% do PIB, continua em trajetória ascendente, pressionada por uma dívida pública crescente e gastos rígidos com emendas parlamentares e programas de difícil revisão”, revela.

    A taxa básica de juros, próxima de 15% ao ano, dificulta o crédito, encarece o investimento produtivo e impede que o país decole em competitividade. Ainda assim, os principais sinais que chegam ao setor privado estão longe de indicar um real compromisso com reformas ou com o estímulo à produtividade.

    “Nos EUA, mesmo com toda a instabilidade política, há uma agenda econômica concreta em andamento. No Brasil, infelizmente, o governo parece mais preocupado com o impacto de vídeos nas redes sociais do que com o cenário fiscal, tributário ou regulatório”, pontua Leandro.

    Desalinhamento de foco e ausência de competitividade


    A diferença de agendas evidencia o descompasso entre o que empresários esperam e o que é, de fato, discutido nas esferas de decisão. Enquanto os Estados Unidos falam em atrair investimento global e reformar o Estado para reduzir custos, o Brasil ainda debate propriedade privada no campo, revoga marcos legais de setores estratégicos e posterga reformas estruturais.

    Para Leandro Sobrinho, o contraste é um alerta. “Enquanto um país direciona bilionários para liderar a política econômica e promover eficiência, o outro se perde em disputas simbólicas. O que nos impede de ser uma potência não é a falta de capacidade, é a escolha errada das prioridades”, lamenta.


    Sobre a Davila Finance


    A Davila Finance é uma empresa gestora de investimentos imobiliários na região central da Flórida. Com uma equipe que acumula experiência de décadas combinada em investimentos imobiliários, a empresa está bem posicionada para guiar projetos e receber investidores dentro de seu portfólio. Fundada com base em expertise em Corporate & Investment Banking, Finanças Estruturadas e empréstimos para construção, a Davila Finance se orgulha de construir relacionamentos de longo prazo com seus clientes. Para mais informações, acesse https://davilafinance.com.

    Sobre Leandro Sobrinho


    É co-fundador e sócio da Davila Finance, onde concentra seus esforços no planejamento estratégico e no relacionamento com investidores. O empresário possui mais de 17 anos de experiência, atuando como empreendedor, sócio e gestor de mais de 40 empresas em setores diversos ao longo de sua carreira. Especialista em estruturar empresas e avaliar oportunidades, construiu uma trajetória baseada na confiança e na comunicação transparente com sócios, fornecedores e investidores. Além disso, é membro do conselho de empresas no Brasil e nos EUA, dedicando-se a otimizar a gestão com foco no melhor aproveitamento de oportunidades e no ciclo contínuo de novos investimentos. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/leandro-otavio-sobrinho-90980b165/

***

PRECISA DE SEGURANÇA NAS SUAS GAVETAS E JANELAS?