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quarta-feira, 4 de junho de 2025

STF expede mandado de prisão contra Carla Zambelli após condenação por ataque ao sistema do TSE




    Deputada federal do PL é alvo de ordem de prisão preventiva após ser condenada a 10 anos de prisão; defesa alega irregularidades no processo e promete recorrer a instâncias superiores e internacionais

    O cenário político brasileiro foi abalado nesta semana por um episódio sem precedentes: a expedição de um mandado de prisão preventiva contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, de caráter cautelar, foi tomada após a parlamentar ser condenada unanimemente a dez anos de prisão por crimes relacionados à invasão e manipulação de sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Zambelli é acusada de ter contratado hackers para acessar ilegalmente o sistema de votação eletrônica, com o objetivo de levantar suspeitas sobre as eleições de 2022. Além da pena de prisão, ela também foi declarada inelegível e teve os direitos políticos suspensos pelo mesmo período após o cumprimento da sentença.

    A condenação, proferida em maio de 2025 pela Primeira Turma do STF, inclui os crimes de associação criminosa, invasão de dispositivo informático, divulgação de software malicioso e obstrução de Justiça. Relatórios da Polícia Federal apontaram movimentações financeiras suspeitas da deputada, destinadas a empresas ligadas ao setor de tecnologia. Três programadores confirmaram em depoimento que foram pagos para desenvolver ferramentas que permitiram o acesso e a alteração de dados nos sistemas da Justiça Eleitoral.

    Segundo o STF, as ações de Zambelli constituem grave ameaça à integridade do processo democrático, minando a confiança da população na lisura das urnas eletrônicas.


    A defesa da parlamentar, no entanto, contesta duramente o processo. Entre as principais alegações estão:
  • Cerceamento de defesa, com acesso limitado a provas técnicas e interceptações;
  • Suspeição da relatora, ministra Luciana Lóssio, que teria demonstrado posicionamento prévio nas redes sociais;
  • Uso de provas ilícitas, obtidas supostamente sem autorização judicial;
  • Pressão midiática, que teria comprometido a imparcialidade do julgamento.

    Apesar dos argumentos, os recursos apresentados até agora foram rejeitados pelo STF, sob a justificativa de ausência de prejuízo concreto à ampla defesa. A equipe jurídica de Zambelli prepara novos embargos de declaração e agravos, com o objetivo de levar o caso ao Plenário do Supremo e, posteriormente, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Na manhã desta terça-feira (4), a ministra Cármen Lúcia determinou a prisão preventiva da deputada, alegando que sua liberdade representa risco à ordem pública e possibilidade de obstrução de Justiça, dada sua influência política e os indícios de articulações para dificultar o andamento do processo.

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) apoiou a medida, e o STF já expediu ofícios à Polícia Federal para cumprimento imediato da ordem. Até o fechamento desta matéria, Zambelli não havia sido localizada em território nacional. Informações extraoficiais sugerem que ela teria viajado para Lisboa, em Portugal, dias antes da decisão, onde estaria articulando sua defesa.

    A Comissão de Relações Exteriores da Câmara estuda solicitar ao Itamaraty a abertura de pedido de extradição junto ao governo português.

    A decisão gerou forte reação no meio político. O Partido Liberal (PL) divulgou nota de repúdio, acusando o Judiciário de atentar contra a autonomia do Legislativo. A bancada avalia medidas regimentais para tentar barrar a prisão, e o caso deverá ser levado ao Conselho de Ética da Câmara.

    Nas ruas, manifestantes pró-Zambelli organizaram protestos em Brasília e no interior de São Paulo. Os atos transcorreram de forma pacífica, mas evidenciam o clima de polarização que o episódio reacende no país.
     
    Além do habeas corpus coletivo protocolado no STJ, a defesa pode recorrer ao Plenário do STF com agravo regimental, alegando vícios processuais, e até interpor reclamação constitucional por suposta parcialidade da relatora.

    No campo político, o episódio fortalece discussões no Congresso sobre a segurança do sistema eleitoral e a necessidade de endurecer penas para crimes cibernéticos. Ao mesmo tempo, cresce a tensão entre Poder Judiciário e Legislativo, com temores de uma crise institucional mais ampla.

    Está em tramitação também na Câmara dos Deputados uma proposta de afastamento cautelar da parlamentar, cuja votação deve ocorrer nos próximos dias. Caso aprovada, um suplente será nomeado para ocupar temporariamente o cargo.
    
    A prisão de uma deputada federal em pleno mandato, por crimes ligados à estrutura do processo eleitoral, representa um marco na história recente da democracia brasileira. Enquanto o STF reafirma sua disposição de proteger o Estado de Direito, a defesa de Zambelli promete lutar em todas as frentes — nacionais e internacionais — pela revisão da condenação. O caso, carregado de simbolismo e controvérsia, ainda promete desdobramentos intensos nas arenas jurídica e política do país.

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sábado, 31 de maio de 2025

Sanções dos Estados Unidos a Ministros do STF: Implicações para Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal



Por: Claudia Souza

    Em um desdobramento que repercutiu em toda a América Latina e além, os Estados Unidos teriam considerado impor sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, incluindo o ministro Alexandre de Moraes. Tal medida representaria um nível sem precedentes de escrutínio e intervenção internacional nos assuntos judiciais internos do Brasil, levantando questões complexas sobre soberania, Estado de Direito, normas democráticas e o papel internacional dos EUA na promoção ou fiscalização da democracia.
 
    O Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta corte do país, tem desempenhado um papel crucial na defesa das instituições democráticas, especialmente após os ciclos eleitorais de 2018 e 2022. O ministro Alexandre de Moraes, em particular, ganhou destaque nacional e internacional por sua postura firme contra a desinformação, movimentos antidemocráticos e indivíduos acusados de orquestrar ou apoiar os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília — momento frequentemente comparado à invasão do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021.

    Moraes tem conduzido diversas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, especialmente aqueles acusados de minar a integridade eleitoral e incitar ataques institucionais. Essas ações o tornaram uma figura central na polarização política brasileira. Enquanto muitos o aplaudem por sua defesa das instituições democráticas, outros — especialmente setores conservadores — o acusam de abuso de poder, censura e politização do Judiciário.

    As sanções dos EUA: aspectos legais e diplomáticos


    Embora nenhuma sanção tenha sido formalmente confirmada pelo governo dos EUA até o momento, relatos sobre essa possibilidade já geraram intenso debate. Sanções normalmente são aplicadas a indivíduos estrangeiros acusados de corrupção, violações de direitos humanos ou ações contra a democracia, geralmente com base na Lei Global Magnitsky. Se os EUA aplicassem tais medidas a ministros do STF, isso indicaria que autoridades americanas enxergam algumas ações da Corte não como defesa da democracia, mas como possíveis violações de direitos fundamentais ou abusos de autoridade.

As possíveis sanções poderiam incluir:

Congelamento de ativos nos Estados Unidos
Proibição de entrada em território norte-americano
Restrições a transações com empresas ou cidadãos americanos

    Para Alexandre de Moraes e outros ministros, essas sanções não apenas teriam impacto financeiro e reputacional, mas também poderiam colocar em xeque a independência do Judiciário brasileiro e a legitimidade dos processos democráticos do país perante a comunidade internacional.

    Repercussões internas no Brasil

     Internamente, as sanções poderiam acirrar ainda mais a polarização política. Grupos pró-Bolsonaro poderiam interpretar a medida como validação de suas denúncias contra o STF, enquanto defensores da 

    Corte poderiam ver a ação como ingerência externa alinhada a interesses autoritários.

    Além disso, a medida poderia intensificar tensões institucionais entre os poderes Executivo e Judiciário. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem se mostrado aliado do STF, enfrentaria grande pressão para defender a soberania nacional e a integridade de suas instituições. Também há o risco de desgaste na opinião pública, enfraquecendo tanto a imagem do STF quanto as relações entre Brasil e Estados Unidos.

    Implicações para as relações Brasil–EUA

    Do ponto de vista diplomático, a imposição de sanções contra membros do Judiciário brasileiro colocaria em risco a relação bilateral entre os dois países. O Brasil é a maior democracia da América Latina e um parceiro estratégico dos EUA em temas como comércio, meio ambiente e segurança. Acusações de viés político ou excesso de autoridade de qualquer lado podem abalar a confiança e a cooperação.

    Além disso, os EUA correm o risco de estabelecer um precedente polêmico ao sancionar juízes de uma democracia constitucional. Enquanto sanções desse tipo são mais comuns contra figuras de regimes autoritários, aplicá-las a membros do Judiciário de um país democrático — ainda que com falhas — levanta questionamentos sobre motivações políticas e os limites da política externa americana.

    As possíveis sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes e outros ministros do STF refletem um novo nível de envolvimento internacional em disputas internas sobre democracia. Embora tenham como objetivo defender princípios democráticos globais, essas ações levantam sérias dúvidas sobre soberania, independência judicial e estratégia geopolítica.

    O impacto final dependerá não apenas da efetivação das sanções, mas também de como as instituições brasileiras, a sociedade civil e os aliados internacionais responderão. A situação representa um teste importante para os limites das ferramentas da política externa dos EUA e sua compatibilidade com os princípios do pluralismo democrático e do respeito mútuo entre nações.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Zona Leste de São Paulo tem Campanha de Adoção Pet neste final de semana




Evento acontece no Shopping Metrô Itaquera em parceria com a ONG Cão Sem Dono


O Shopping Metrô Itaquera em parceria com a ONG Cão Sem Dono realiza uma Campanha de Adoção Pet neste final de semana. A ação ocorre no dia 12 de abril (sábado), no Piso Itaquera, das 12h às 18h.

O local terá vários cachorros de portes e idades diferentes para os clientes conhecerem e adotarem um cãozinho. Quem se interessar em adotar um dos animais precisa seguir algumas regras. É necessário ter a partir de 24 anos, apresentar comprovante de endereço, documento com foto, passar pela entrevista da ONG e pagar uma taxa de R$ 150. Essas regras garantem com que a adoção seja para uma família que irá dar todo amor e carinho para o animalzinho.

Todos os animais são doados castrados, com vacinas em dia, vermifugados, com exames em dia, microchipados e com RGA emitido pela prefeitura de São Paulo.

A ONG Cão Sem Dono cuida atualmente de quase 500 animais. Eles são alimentados todos os dias, tratados por veterinários próprios e abrigados em locais amplos e limpos. A Cão Sem Dono existe há 18 anos e já resgataram e doaram centenas de animais. A ONG fica em Itapecerica da Serra, SP, e está aberta todos os dias para visitação pública, inclusive aos sábados, domingos e feriados.

Serviço: Campanha de Adoção Pet no Shopping Metrô Itaquera
Local: Piso Itaquera
Horário: 12h às 18h
Endereço: Av. José Pinheiro Borges, s/n - Itaquera, São Paulo - SP, 08220-900

Horários de funcionamento do Shopping Metrô Itaquera

Lojas: Segunda a sábado, das 10h às 22h / Domingos e feriados, das 14h às 20h*. *Opcional a abertura das lojas às 11h e fechamento opcional às 22h. Praça de Alimentação e Restaurantes: das 10h às 22h (segunda a sábado) / das 11h às 22h (aos domingos)

Endereço: Av. José Pinheiro Borges, s/n - Itaquera, São Paulo - SP, 08220-900

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

A Derrocada da Liberdade Digital: Lula Busca na China um Manual de Censura e Expõe Intenções Autoritárias



    Em um movimento que escancara a tendência autoritária do governo atual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu publicamente ter solicitado ao regime chinês orientações sobre como censurar redes sociais, especialmente o TikTok. A declaração, feita durante uma entrevista coletiva, confirmou os piores temores de quem já enxergava no discurso oficial um desejo velado de controlar a internet e silenciar opositores.

    O episódio, que se desenrolou durante uma visita diplomática à China, protagonizada por Lula e a primeira-dama Janja da Silva, rapidamente evoluiu de um constrangimento protocolar para uma grave crise política e diplomática. Janja, em reunião com o presidente Xi Jinping, criticou abertamente o TikTok por seus supostos “efeitos nocivos” – uma atitude considerada imprudente, inapropriada e extremamente preocupante do ponto de vista democrático.

    Censura Escancarada com Selo Chinês


    Longe de se retratar, Lula assumiu o conteúdo da fala da esposa e foi além: confirmou que pediu ajuda ao ditador chinês para trazer ao Brasil especialistas capazes de orientar o governo em práticas de “regulamentação” das redes sociais. Em linguagem direta: o governo brasileiro está buscando inspiração na censura digital da China para impor restrições à liberdade de expressão no Brasil.

    O fato, por si só, é alarmante. O presidente de uma nação democrática recorre a um dos regimes mais repressivos do planeta em busca de um modelo para controlar o discurso digital. A justificativa oficial, de “proteger a sociedade”, soa cada vez mais como um pretexto para sufocar críticas e calar opositores, sobretudo da direita.

    A Atuação Questionável de Janja


    A postura da primeira-dama, que não tem cargo institucional, acendeu ainda mais o alerta. Sua fala pública sobre os “perigos do TikTok” durante uma missão diplomática fragilizou a imagem do Brasil no exterior e deixou clara sua influência indevida em decisões estratégicas do governo. O jornalista Gerson Camarotti classificou sua participação como “irresponsável” e prejudicial à diplomacia brasileira.

    Lula tentou contornar o escândalo alegando que Janja agiu “em defesa dos interesses nacionais”, mas, ao fazer isso, confirmou que sua atuação fazia parte de um plano maior. O que deveria ser uma viagem diplomática tornou-se um teatro de improvisos, vaidades e intenções autoritárias.

    Vazamentos Revelam a Gravidade


    A situação se agravou ainda mais com o vazamento de trechos de conversas reservadas entre Janja e Xi Jinping. Os registros apontam para um pedido explícito de censura ao TikTok, o que causou desconforto até mesmo entre membros do governo. Em vez de esclarecer os fatos ou rever sua posição, Lula se disse “incomodado” com o vazamento — sinal de que a prioridade do governo não é a transparência, mas o controle da narrativa.

    Repercussão Internacional e Desgaste Interno


    A aproximação de Lula com métodos chineses de censura digital provocou reações negativas dentro e fora do Brasil. O ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos líderes da oposição denunciaram o episódio como uma ameaça real à democracia. Analistas alertam que a credibilidade do país entre as democracias ocidentais pode estar sendo comprometida, especialmente se persistir a tentativa de importar práticas autoritárias sob o pretexto de “regulamentação”.

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tentou minimizar a crise atacando os críticos e acusando-os de defender "censura e autoritarismo" — uma inversão retórica que apenas aprofunda a polarização e mascara o real problema: o governo Lula está buscando meios de calar a oposição, com inspiração direta de um regime ditatorial.

    Democracia em Risco


    O que este episódio revela com absoluta clareza é a fragilidade do governo Lula diante das críticas e sua disposição de recorrer a qualquer meio para controlar o debate público — inclusive importar modelos de repressão da China. O entrelaçamento entre censura, diplomacia desastrada e ingerência da primeira-dama na política pública digital representa um alerta grave à sociedade brasileira.

    Este não é um caso isolado de deslize político. É um sinal inequívoco de que a liberdade digital está sob ataque, e de que há uma articulação em curso para silenciar vozes dissidentes, principalmente nas redes sociais, onde a oposição tem ganhado força. A tentativa de censurar o TikTok é apenas a ponta do iceberg.

    O Brasil precisa decidir: vai trilhar o caminho da liberdade, da transparência e da democracia, ou vai aceitar calado a construção de um aparato estatal de controle social disfarçado de "regulamentação"?

    A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições democráticas precisam reagir com firmeza. O futuro da liberdade de expressão no Brasil — e, com ela, da própria democracia — está em jogo.

Assista:


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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Papa Robert Prevost é eleito como Leão XIV: Um novo capítulo na história da Igreja Católica





    A eleição do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo Papa, com o nome Leão XIV, marca uma virada histórica na liderança da Igreja Católica. Pela primeira vez, o sucessor de São Pedro é um papa nascido nos Estados Unidos com sólida formação missionária na América Latina. A escolha de seu nome e a trajetória até o trono de Pedro apontam para um pontificado de equilíbrio entre tradição doutrinária e abertura pastoral.

    Um Conclave de expectativas globais

    Após o falecimento do Papa Francisco, em abril de 2025, 133 cardeais se reuniram no Vaticano para o conclave. A eleição ocorreu em meio a tensões geopolíticas, desafios ambientais e transformações internas da Igreja. Depois de quatro rodadas de votação, no dia 8 de maio de 2025, a tradicional fumaça branca anunciou ao mundo: Habemus Papam.

    O nome escolhido — Leão XIV — imediatamente chamou a atenção de fiéis, historiadores e jornalistas. A referência aos papas anteriores chamados Leão sugere um retorno à firmeza doutrinária, mas também à inovação e ao diálogo em tempos de crise.
Quem é Robert Prevost?

    Nascido em Chicago, EUA, em 14 de setembro de 1955, Robert Prevost entrou na Ordem de Santo Agostinho aos 22 anos. Foi ordenado padre em Roma, em 1982, e viveu quase 15 anos como missionário no Peru, onde foi pároco, reitor e posteriormente bispo de Chiclayo. Em 2023, foi nomeado pelo Papa Francisco como Prefeito do Dicastério para os Bispos e Presidente da Comissão para a América Latina — cargos que o colocaram no centro das decisões sobre o futuro da Igreja.

    Com fluência em várias línguas (inglês, espanhol, italiano, francês e português), Prevost traz uma visão profundamente intercultural e pastoral. Sua vivência nas periferias e sua formação acadêmica (doutorado em Direito Canônico pela Universidade de São Tomás de Aquino) lhe dão uma combinação rara de teólogo, pastor e gestor.
 
    O significado do nome “Leão XIV”

    Na tradição da Igreja, a escolha do nome papal é carregada de simbolismo. Ao adotar o nome Leão, Prevost se conecta a uma linhagem de papas que, ao longo da história, foram marcados pela defesa da fé, forte presença espiritual e respostas firmes diante das crises. O primeiro Papa Leão, chamado Leão Magno (440–461), enfrentou Atila, o Huno, e consolidou a doutrina cristológica no Concílio de Calcedônia. O último, Leão XIII (1878–1903), foi pioneiro na Doutrina Social da Igreja com a encíclica Rerum Novarum.

    Com o nome Leão XIV, o novo Papa parece buscar inspiração nessa herança: espiritualidade firme, ação concreta e abertura ao diálogo social e inter-religioso.
 
    Estilo e prioridades do pontificado

    A primeira aparição pública de Leão XIV, na sacada da Basílica de São Pedro, surpreendeu pela sobriedade. Optou por uma vestimenta simples, próxima ao estilo franciscano, embora mantivesse os símbolos clássicos como o anel do pescador e o pálio. Seu lema, "In illo uno unum" (“Em Cristo somos um”), indica uma ênfase na unidade da Igreja — algo urgente em tempos de polarização tanto dentro quanto fora das comunidades cristãs.

    Entre suas prioridades declaradas estão:


    Valorização das periferias: com foco em seminários itinerantes e missões em áreas esquecidas do mundo.
Reforma episcopal: formação de bispos com perfil pastoral e espírito missionário.
Diálogo ecumênico e inter-religioso: retomando e aprofundando o legado de Francisco.
Temas sociais e ambientais: continuidade das pautas de justiça social, migração e cuidado com a criação.

    Reações globais


    A escolha de um Papa americano com forte ligação à América Latina foi celebrada por diversos setores da Igreja. Para muitos, Robert Prevost representa um pontífice capaz de dialogar com os desafios contemporâneos sem abandonar a fidelidade doutrinária. Seu perfil equilibrado, discreto e pastoral pode representar um novo estilo de liderança católica no século XXI.
    
    Em contraste, setores mais conservadores aguardam com cautela como Leão XIV irá se posicionar em questões delicadas como sinodalidade, celibato, papel das mulheres na Igreja e presença LGBTQ+.

    A eleição de Leão XIV pode sinalizar uma nova etapa na caminhada da Igreja Católica, em que espiritualidade, escuta, firmeza e missão caminham juntas. O mundo aguarda, com esperança e atenção, os primeiros gestos concretos deste novo Papa que une América do Norte, América Latina e o coração da Igreja Universal.


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terça-feira, 6 de maio de 2025

Método desenvolvido por médico brasileiro reacende sonho da maternidade em jovens com câncer




    Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que cerca de 17 mil novos casos de câncer ginecológico são diagnosticados anualmente no Brasil. A coleta de dados se refere ao triênio 2023-2025, e entre as mulheres jovens, o impacto emocional da doença e do tratamento é significativo.

    Pacientes que enfrentam esse diagnóstico antes dos 40 anos apresentam índices elevados de ansiedade e depressão, especialmente quando a fertilidade está em risco. Mas o avanço da medicina já chegou para essas mulheres, que agora não mais precisam se deparar com a escolha entre tratar a doença e manter a possibilidade de ter filhos.

    Devido a um novo método desenvolvido pelo médico Marcelo Vieira, cirurgião oncológico especializado em procedimentos minimamente invasivos, é possível agora manter os dois objetivos. “Um dos dispositivos que vem ganhando espaço é o Duda, um dispositivo que atua na permanência do canal do colo do útero pérvio, reduzindo os impactos da cirurgia preservadora de fertilidade (ou seja, manutenção do útero após a retirada do tumor). A novidade já impactou de forma positiva a vida de mais de 120 mulheres em idade reprodutiva no Brasil e em outros países do mundo”, revela.

    A preservação da fertilidade deve ser considerada desde o início do tratamento. Novas tecnologias e protocolos minimamente invasivos aumentam as chances de sucesso para mulheres que desejam engravidar no futuro.

    O especialista, que também lidera iniciativas educacionais na área cirúrgica, explica que, em casos selecionados, a traquelectomia radical pode ser uma alternativa à histerectomia. “Esse procedimento é indicado para mulheres com câncer de colo do útero em estágio inicial e consiste na retirada apenas do colo, preservando o corpo uterino e, consequentemente, a possibilidade de gestação futura”, detalha.

    O acompanhamento psicológico tem sido cada vez mais recomendado como parte integrante da jornada terapêutica. “O suporte emocional é essencial para que essas mulheres consigam atravessar esse processo com maior segurança. A perda da fertilidade pode ter um peso emocional tão grande quanto a própria doença”, ressalta Dr. Marcelo Vieira.

    Embora ainda existam desafios na ampliação do acesso às técnicas de preservação da fertilidade, especialistas apontam que a abordagem multidisciplinar — envolvendo oncologistas, cirurgiões, ginecologistas especializados em reprodução assistida e psicólogos — tem sido decisiva para oferecer um tratamento mais humanizado e eficaz.        

    Sobre o Dr. Marcelo Vieira

    Dr. Marcelo Vieira é cirurgião oncológico, especialista em cirurgias minimamente invasivas e mentor de cirurgiões. Com mais de 20 anos de experiência, iniciou sua trajetória no Hospital de Câncer de Barretos, onde atuou como chefe da Ginecologia e se dedicou ao atendimento 100% SUS. Em 2019, realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil, um marco na medicina nacional.

    Após essa conquista, decidiu empreender e criou o Curso de Metodologia Cirúrgica, com a missão de transformar cirurgiões e salvar vidas. Também fundou o Cadáver Lab, um treinamento imersivo de dissecção e anatomia pélvica avançada, além de liderar programas de mentoria de alta performance, como Precisão Cirúrgica e Cirurgião de Elite.

Para mais informações, visite o site oficial ou pelo instagram.


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PRECISA DE SEGURANÇA NAS SUAS GAVETAS E JANELAS?



Enquanto os EUA atraem bilionários para governar, Brasil se perde em debates periféricos


Para Leandro Sobrinho, a diferença de prioridades entre os dois países explica por que um cresce mesmo em meio ao caos — e o outro não sai do lugar



    Em meio à turbulência geopolítica, disputas comerciais e embates institucionais internos, os Estados Unidos seguem avançando em crescimento econômico e em atração de capital privado. Um dos motivos, segundo o empresário Leandro Sobrinho, está na diferença radical entre as prioridades adotadas por Brasil e EUA na condução da política e da economia.

    De volta à presidência, Donald Trump tem conduzido seu novo mandato com uma postura agressiva na economia, mas pragmática na composição do governo. Um time de bilionários e empresários experientes foi escalado para comandar áreas estratégicas da administração federal. Secretários do Tesouro, do Comércio e do Planejamento Governamental têm em comum não apenas o patrimônio bilionário, mas também a orientação para fazer negócios, enxugar gastos e atrair capital. Elon Musk, o homem mais rico do mundo, passou a integrar diretamente o governo como chefe do Departamento de Eficiência Governamental.

O foco é claro: reindustrializar os Estados Unidos, reduzir o peso do Estado e criar um ambiente mais competitivo para o setor privado. “Se eles conseguirem executar o plano como está sendo desenhado, a carga tributária americana, que já é uma das mais baixas do mundo desenvolvido, pode cair ainda mais. Isso é música para os ouvidos de qualquer investidor ou empresário”, analisa Leandro Sobrinho, investidor imobiliário nos EUA e sócio da Davila Finance.

Brasil empacado em velhos dilemas


    Enquanto isso, no Brasil, a agenda econômica segue travada por disputas políticas, discussões ideológicas e prioridades consideradas periféricas diante dos desafios estruturais do país. “A carga tributária nacional, que já beira os 35% do PIB, continua em trajetória ascendente, pressionada por uma dívida pública crescente e gastos rígidos com emendas parlamentares e programas de difícil revisão”, revela.

    A taxa básica de juros, próxima de 15% ao ano, dificulta o crédito, encarece o investimento produtivo e impede que o país decole em competitividade. Ainda assim, os principais sinais que chegam ao setor privado estão longe de indicar um real compromisso com reformas ou com o estímulo à produtividade.

    “Nos EUA, mesmo com toda a instabilidade política, há uma agenda econômica concreta em andamento. No Brasil, infelizmente, o governo parece mais preocupado com o impacto de vídeos nas redes sociais do que com o cenário fiscal, tributário ou regulatório”, pontua Leandro.

    Desalinhamento de foco e ausência de competitividade


    A diferença de agendas evidencia o descompasso entre o que empresários esperam e o que é, de fato, discutido nas esferas de decisão. Enquanto os Estados Unidos falam em atrair investimento global e reformar o Estado para reduzir custos, o Brasil ainda debate propriedade privada no campo, revoga marcos legais de setores estratégicos e posterga reformas estruturais.

    Para Leandro Sobrinho, o contraste é um alerta. “Enquanto um país direciona bilionários para liderar a política econômica e promover eficiência, o outro se perde em disputas simbólicas. O que nos impede de ser uma potência não é a falta de capacidade, é a escolha errada das prioridades”, lamenta.


    Sobre a Davila Finance


    A Davila Finance é uma empresa gestora de investimentos imobiliários na região central da Flórida. Com uma equipe que acumula experiência de décadas combinada em investimentos imobiliários, a empresa está bem posicionada para guiar projetos e receber investidores dentro de seu portfólio. Fundada com base em expertise em Corporate & Investment Banking, Finanças Estruturadas e empréstimos para construção, a Davila Finance se orgulha de construir relacionamentos de longo prazo com seus clientes. Para mais informações, acesse https://davilafinance.com.

    Sobre Leandro Sobrinho


    É co-fundador e sócio da Davila Finance, onde concentra seus esforços no planejamento estratégico e no relacionamento com investidores. O empresário possui mais de 17 anos de experiência, atuando como empreendedor, sócio e gestor de mais de 40 empresas em setores diversos ao longo de sua carreira. Especialista em estruturar empresas e avaliar oportunidades, construiu uma trajetória baseada na confiança e na comunicação transparente com sócios, fornecedores e investidores. Além disso, é membro do conselho de empresas no Brasil e nos EUA, dedicando-se a otimizar a gestão com foco no melhor aproveitamento de oportunidades e no ciclo contínuo de novos investimentos. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/leandro-otavio-sobrinho-90980b165/

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PRECISA DE SEGURANÇA NAS SUAS GAVETAS E JANELAS?




Senador Marcos do Val Denuncia Ministro Alexandre de Moraes à União Interparlamentar


    Por: Claudia Souza

Crise Institucional Ganha Palco Internacional


    Nos últimos dias, o cenário político brasileiro ganhou mais um capítulo delicado — e agora, internacional. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) protocolou uma denúncia na Inter-Parliamentary Union (IPU), organização internacional sediada em Genebra e conhecida como a "ONU dos Parlamentos", alegando perseguição política e abuso de autoridade por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    A atitude do senador reacende o debate sobre os limites entre os poderes e o papel das instituições internacionais diante de possíveis violações das prerrogativas parlamentares.

    O Que É a IPU?

    A Inter-Parliamentary Union foi fundada em 1889 e reúne hoje mais de 180 parlamentos nacionais. Seu objetivo principal é fortalecer a democracia e o papel dos parlamentos no mundo, promovendo o diálogo, os direitos humanos e o Estado de Direito.

    Entre suas competências está o monitoramento de violações contra parlamentares, especialmente em países onde há denúncias de perseguição política, censura ou ameaças institucionais.

    As Acusações de Marcos do Val

    Em vídeos divulgados em suas redes sociais e também em pronunciamentos no Senado, Marcos do Val afirma que tem sido alvo de retaliações políticas por parte de Alexandre de Moraes, após se recusar a participar de um suposto plano de gravação ilegal envolvendo o ministro — fato que o próprio senador revelou em 2023.

    Entre as medidas que ele considera abusivas, estão:

  • Bloqueio de contas bancárias
  • Multa de R$ 50 milhões
  • Suspensão de perfis nas redes sociais
  • Quebra de sigilo telefônico e telemático

    O senador questiona a postura de Moraes e também a omissão do próprio Senado, que, segundo ele, “se curva ao arbítrio de um único ministro”.

    A Importância da Denúncia na IPU


    O envio da denúncia à IPU é um movimento estratégico. Apesar de a IPU não ter poder de julgamento, ela pode investigar, emitir pareceres, fazer recomendações públicas e pressionar governos a respeitarem os direitos parlamentares. Casos anteriores analisados pelo Comitê de Direitos Humanos da IPU já geraram repercussão diplomática e política significativa.

    Esse tipo de atuação reforça o papel da diplomacia parlamentar internacional como instrumento de equilíbrio e fiscalização entre os poderes.
    

    O Que Está em Jogo?


    Independentemente de posicionamentos políticos, esse episódio levanta uma discussão necessária: quais os limites da atuação do Judiciário no Brasil? Quando uma denúncia de abuso chega a um órgão internacional, o país também coloca sua democracia em exame diante do mundo.

    Enquanto isso, o silêncio de algumas instituições brasileiras e a polarização nas redes sociais agravam a sensação de instabilidade institucional — algo que, em democracias maduras, deveria sempre ser tratado com transparência e diálogo entre os Poderes.

    A denúncia de Marcos do Val à IPU não é apenas mais um episódio de embate político. Ela representa um sinal de alerta sobre o equilíbrio entre os poderes, os direitos dos parlamentares e o papel de organismos internacionais na mediação de conflitos institucionais.

    Se a IPU aceitar a denúncia e abrir uma investigação formal, o Brasil pode entrar novamente no radar internacional — desta vez, não por sua economia ou diplomacia, mas por suspeitas de que um de seus Poderes esteja extrapolando suas funções.

Assista



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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Ministra no Alvo: Margareth Menezes Enfrenta Deputados em Audiência Sobre Lei Rouanet e Carnaval da Bahia



    Por: Claudia Souza


    Em uma audiência marcada por intensos debates e embates políticos, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, compareceu no dia 30 de abril de 2025 a uma sessão conjunta das Comissões de Cultura e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. O objetivo: prestar esclarecimentos sobre a execução da Lei Rouanet, o papel dos Comitês de Cultura e os gastos públicos no Carnaval da Bahia deste ano, evento que contou com sua controversa participação como artista.

    A audiência pública, convocada por requerimento de deputados da oposição, como Carlos Jordy, Júnior Amaral, Márcio Gerry e Nicolas Ferreira, girou em torno de questionamentos sobre possível uso político da máquina cultural, transparência na aplicação de recursos federais e conflito de interesses da ministra, que também é cantora e figura reconhecida nas festividades populares do país.
Reconstrução do Ministério e defesa das políticas culturais

    Em sua exposição inicial, a ministra destacou o trabalho de reconstrução institucional do Ministério da Cultura, extinto como pasta autônoma durante o governo anterior e reerguido na atual gestão. Menezes criticou o desmonte das políticas culturais promovido entre 2019 e 2022, período em que o ministério foi rebaixado a uma secretaria vinculada ao Turismo.

    “O ministério era inexistente, passeava pela Esplanada entre Cidadania e Turismo, sem recursos e sem profissionais, destruindo as políticas culturais construídas ao longo de décadas”, afirmou a ministra.

    Ela também ressaltou a importância das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo — ambas aprovadas com protagonismo do Congresso — que, segundo ela, evitaram um colapso econômico do setor cultural durante a pandemia.

    Lei Rouanet no centro do debate


    O principal foco da audiência foi a Lei Rouanet, mecanismo de incentivo fiscal que permite a empresas e pessoas físicas deduzirem impostos em troca de investimento em projetos culturais. A oposição acusou a pasta de promover privilégios e falta de critérios na aprovação dos projetos.

    Em resposta, a ministra esclareceu que a Rouanet não consome recursos destinados a outras áreas sociais, como saúde ou educação, por se tratar de renúncia fiscal autorizada por lei orçamentária aprovada pelo Congresso. Os valores autorizados foram de R$ 2,3 bilhões em 2023 e R$ 3 bilhões em 2024, com previsão de ampliação em 2025.

    “Não é o dinheiro da cultura que tira dinheiro da saúde. Essa lógica ignora o papel da cultura na economia, na cidadania e na diversidade do Brasil”, rebateu Menezes.

    Ela também pontuou que não há indícios de irregularidades nas prestações de contas da lei em sua gestão ou em governos anteriores, citando inclusive a ausência de denúncias formais em CPIs instauradas nos últimos anos.

    Carnaval da Bahia e suposta autopromoção


    Um dos pontos mais sensíveis da audiência foi a atuação da ministra como artista durante o Carnaval da Bahia de 2025. Deputados questionaram se haveria conflito de interesses ou uso da visibilidade institucional para benefício pessoal.

    A ministra foi taxativa: “Não recebi cachê público, não atuei como contratada da União nem de qualquer entidade vinculada ao governo federal”, afirmou, acrescentando que participou do evento apenas como convidada de trios elétricos privados.

    Sobre os contratos de financiamento cultural relacionados ao Carnaval, Menezes explicou que todos os processos foram intermediados por empresas de produção artística, com análises jurídicas prévias e critérios técnicos de diversidade cultural e alcance de público. Destacou ainda que o Comitê de Ética da Presidência, responsável por avaliar a legalidade das ações ministeriais, já emitiu parecer favorável à sua conduta — com relatores indicados na gestão anterior, o que, segundo ela, afasta qualquer suspeita de parcialidade.
    

    Comitês de Cultura e descentralização


    Outro tema discutido foi a atuação dos Comitês de Cultura, criados para promover o protagonismo local na elaboração de políticas públicas. A ministra informou que mais de 400 comitês municipais foram formados, com participação de artistas, gestores e sociedade civil.

    Esses comitês operam com orçamento destinado à formação técnica, microprojetos e apoio a redes culturais regionais, sempre sob auditoria da Controladoria-Geral da União e dos tribunais de contas estaduais.

    “Essa descentralização é a única forma de tornar o incentivo cultural acessível a regiões historicamente marginalizadas das políticas públicas.”

    Comparações orçamentárias e papel estratégico da cultura


    Durante os debates, parlamentares oposicionistas argumentaram que o orçamento da cultura seria desproporcional em comparação com outras áreas prioritárias. A ministra rebateu com dados:

    Plano Safra 2023: R$ 700 bilhões
    Orçamento direto da Cultura: R$ 15 bilhões
    Saúde: aumento de 40% sem redução no orçamento cultural

    Ela defendeu que o investimento em cultura tem retorno econômico expressivo, impactando diretamente o setor de turismo, o consumo interno e a geração de empregos, especialmente entre jovens e comunidades vulneráveis.
    

    Transparência e parcerias internacionais


    Sobre os contratos com organismos internacionais como a OEI, ONU, OPAS e IICA, a ministra informou que todos seguem normas de dispensa de licitação, conforme a legislação brasileira para acordos com entidades multilaterais. Os principais contratos em vigência foram, segundo ela, firmados durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

    Ela ainda anunciou medidas de transparência e controle, incluindo:
    Publicação semestral de relatórios orçamentários detalhados
    Lançamento de uma plataforma digital com todos os contratos firmados
    Audiências públicas regionais com participação da sociedade civil

    Perspectivas para 2025

    A ministra encerrou sua fala apresentando as metas estratégicas da pasta para o próximo biênio:
    
    Consolidação do Sistema Nacional de Economia Criativa
    Expansão do Programa Cultura Viva
    Criação de editais específicos para pequenas empresas culturais

    Todas essas ações, segundo a ministra, estão fundamentadas em estudos técnicos e serão enviadas ao Congresso como propostas de política de Estado. A audiência evidenciou a complexidade do debate sobre financiamento da cultura no Brasil. Enquanto a oposição prometeu continuar fiscalizando de perto os gastos da pasta, parlamentares da base destacaram a robustez técnica das informações apresentadas pela ministra.

    No centro da discussão, permanece a tensão entre a visão da cultura como direito e vetor de desenvolvimento e a crítica da oposição, que vê risco de aparelhamento político e uso eleitoreiro de recursos públicos.

    Resta ao Parlamento, agora, exercer sua função fiscalizatória com rigor e à sociedade, cobrar a transparência e os resultados prometidos. A cultura, afinal, é também um campo de disputas — não apenas simbólicas, mas estruturais.






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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Empresário é Preso em Flagrante na CPI das Bets por Falso Testemunho: Entenda o Caso




    A sessão da CPI das Apostas Esportivas (CPI das Bets), realizada recentemente no Senado Federal, foi marcada por um episódio incomum: a prisão em flagrante do empresário Daniel Pardim Tavares Lima. A decisão foi tomada pela relatora da comissão, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), após ela identificar inconsistências e contradições graves no depoimento prestado por Pardim, especialmente no que diz respeito ao conhecimento de uma sócia da empresa Peach Blossom River Technology.

    A empresária mencionada na CPI das Bets é Adélia de Jesus Soares. Ela foi apontada como sócia de Daniel Pardim Tavares Lima na empresa Peach Blossom River Technology.  Adélia de Jesus Soares também é citada como administradora da Payflow Processadora de Pagamentos, empresa investigada por suspeitas de lavagem de dinheiro e envolvimento com plataformas de apostas online . Ela foi convocada para depor na CPI, mas não compareceu, o que levou a comissão a determinar sua condução coercitiva .

    Segundo a senadora, o empresário teria mentido deliberadamente ao negar conhecer a pessoa em questão, o que configuraria falso testemunho — crime previsto no artigo 342 do Código Penal, com pena de dois a quatro anos de reclusão e multa. A parlamentar justificou a prisão com base nas prerrogativas legais que regem o funcionamento das CPIs, amparadas pela Lei nº 1.579/1952.

    O que é a CPI das Bets

    A CPI das Bets foi criada para investigar possíveis irregularidades e crimes associados às plataformas de apostas esportivas online, um mercado que movimenta bilhões de reais no Brasil. Entre os principais pontos investigados estão a suspeita de lavagem de dinheiro, evasão fiscal, uso das empresas para ocultação de patrimônio e até ligações com organizações criminosas.

    A senadora Soraya Thronicke tem sido uma das vozes mais firmes no processo, denunciando, inclusive, tentativas de obstrução dos trabalhos da comissão e supostas pressões para frear o avanço das investigações.

    Prisão em CPI: legalidade e controvérsias

    A prisão de testemunhas durante CPIs é legalmente prevista, mas raramente utilizada — e sempre cercada de polêmicas. Pela legislação brasileira, uma pessoa pode ser presa em flagrante durante depoimento se ficar caracterizado o crime de falso testemunho. No entanto, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) estabelece que testemunhas têm o direito de permanecer em silêncio ou até mentir, caso isso seja necessário para não se autoincriminar.

    Juristas e especialistas apontam que a decisão de Soraya pode ter respaldo legal, mas abre margem para debate sobre os limites da atuação parlamentar e o risco de se utilizar a força coercitiva da CPI sem provas absolutamente claras.

    Repercussão política e social

    A prisão de Daniel Pardim repercutiu fortemente nos meios políticos e na imprensa. Para alguns, a ação foi uma demonstração de que a CPI está disposta a ir fundo nas investigações. Para outros, levantou dúvidas sobre a condução do processo e os riscos de abusos de autoridade.

    A senadora, por sua vez, afirmou que não irá tolerar mentiras na comissão e reiterou o compromisso da CPI com a verdade e com a proteção do interesse público.

    O caso ainda está em análise por órgãos competentes, mas já evidencia os desafios enfrentados pela CPI das Bets: desmascarar um setor poderoso, com interesses bilionários, e que, segundo os senadores, tem resistido às tentativas de investigação.

    A prisão de uma testemunha durante uma CPI é um ato extremo, e seu impacto político e jurídico deve ser acompanhado de perto. O que está em jogo não é apenas a credibilidade da comissão, mas também a forma como o Brasil lida com a regulamentação e fiscalização das apostas esportivas, um mercado em franca expansão.



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terça-feira, 29 de abril de 2025

Polkadot se junta ao programa "Art for Impact" da BitBasel para enviar obras de arte para a Lua



Artistas são convidados a enviar obras inspiradas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para serem preservadas na superfície lunar

A Polkadot, reconhecida como uma das blockchains mais avançadas do mundo, se une ao programa Art for Impact da BitBasel, uma iniciativa visionária que convida artistas a criarem obras inspiradas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para inclusão em um arquivo artístico permanente que será enviado para a superfície da Lua.

Este programa inédito faz parte da carga arquivística GLPH (Galactic Library Preserve Humanity), que será lançada na próxima missão lunar Astrobotic Griffin-1, no âmbito do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da NASA. Utilizando a Nanofiche, uma tecnologia de nível espacial projetada para resistir às condições extremas do espaço, as obras selecionadas serão preservadas na Lua por bilhões de anos, como testemunho da criatividade, propósito e legado humanos.

A Polkadot une forças com a BitBasel para mobilizar criadores de todo o mundo a contribuírem com obras visuais que reflitam sobre um ou mais dos 17 ODS, incluindo ação climática, educação de qualidade, igualdade de gênero, energia limpa e inovação sustentável.

As inscrições devem ser por imagens estáticas e podem incluir arte digital, fotografia, ilustração, pintura ou mídia mista. Os artistas são incentivados a criar peças que não apenas demonstrem seu talento, mas também promovam conscientização global e inspirem as gerações futuras.

Um comitê de curadoria, composto por representantes da BitBasel, Polkadot, GLPH e do Laboratório de Blockchain da Universidade da Flórida, avaliará as inscrições e selecionará as obras finais que farão parte do arquivo lunar. Os artistas escolhidos serão formalmente reconhecidos como parte desta missão histórica cultural e espacial.

"Esta é uma oportunidade única para artistas gravarem seus valores na história — literalmente", diz Scott Spiegel, Cofundador e CEO da BitBasel. "Com o apoio da Polkadot, estamos ampliando o alcance desta missão em todo o ecossistema Web3 e além. A Lua é a tela, e juntos estamos enviando a mensagem de que a arte pode impulsionar a conscientização, a ação e o legado".

O prazo final para inscrições é 9 de maio, e as obras selecionadas serão lançadas a bordo de um foguete da SpaceX ainda este ano.

Para saber mais e enviar sua obra, visite: form.typeform.com/to/EiS1sHtG

Sobre a BitBasel
A BitBasel é uma plataforma pioneira na interseção de arte, blockchain e tecnologias emergentes. Fundada em Miami em 2020, a BitBasel capacita artistas, colecionadores e tecnólogos por meio de experiências imersivas, exposições curadas e marketplaces digitais. Com a missão de "Pioneirar o Futuro das Artes", a BitBasel já lançou iniciativas históricas — desde missões artísticas lunares até programas globais de educação em Web3.

Sobre a Polkadot

Polkadot é o núcleo poderoso e seguro da Web3, fornecendo uma base compartilhada que une alguns dos aplicativos e blockchains mais transformadores do mundo. A Polkadot oferece arquitetura modular avançada que permite que os desenvolvedores projetem e construam facilmente seus próprios projetos de blockchain especializados, com segurança agrupada que garante o mesmo alto padrão para produção de blocos seguros em todas as cadeias e aplicativos conectados a ela, além de governança robusta que garante um sistema transparente onde todos têm voz na formação do ecossistema de blockchain para crescimento e sustentabilidade. Com Polkadot, os usuários não são apenas participantes, eles são cocriadores com o poder de moldar seu futuro.

Sobre o GLPH

A Galactic Library Preserve Humanity (GLPH) é uma iniciativa de arquivamento revolucionária que utiliza a tecnologia Nanofiche para preservar o legado cultural da humanidade na Lua por bilhões de anos. A Nanofiche é a única solução arquivística patenteada e indestrutível, comprovada para armazenamento tanto na Terra quanto fora dela.

Sobre o Laboratório de Blockchain da Universidade da Flórida

O Laboratório de Blockchain da Universidade da Flórida é um centro acadêmico de pesquisa que promove o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia blockchain através da educação, inovação e colaboração interdisciplinar.


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NBA House 2025 contará com a presença da Lenda da NBA Joakim Noah



    A NBA House 2025 contará com a presença da Lenda da NBA Joakim Noah, ex-jogador icônico do Chicago Bulls e um dos nomes mais reconhecidos do basquete mundial, como convidado especial em São Paulo. Esta será a primeira vez que uma Lenda da NBA participa da NBA House na cidade, o que cria uma expectativa ainda maior para o evento. A NBA House, principal evento da liga para fãs fora dos Estados Unidos, oferece uma experiência imersiva que mistura basquete e cultura pop. A edição de 2025 será realizada no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, de 5 a 22 de junho. Noah participará de atividades exclusivas durante a primeira semana, interagindo com os fãs e celebrando as Finais da NBA.

    Joakim Noah, filho do ex-tenista Yannick Noah e da ex-Miss Suécia Cécilia Rodhe, construiu uma carreira notável, marcada por sua intensidade, liderança e habilidades defensivas de elite. Ele jogou basquete universitário na Universidade da Flórida, onde conquistou dois títulos da NCAA (2006 e 2007). Foi selecionado pelo Chicago Bulls no Draft de 2007, conquistou duas convocações para o All-Star Game e foi eleito o Jogador Defensivo do Ano da NBA em 2014. Noah também atuou pelo New York Knicks, Memphis Grizzlies e Los Angeles Clippers, antes de se aposentar em 2020. Ele tem uma conexão especial com o Brasil por meio de seu casamento com a modelo brasileira Lais Ribeiro.


Os ingressos estão à venda em www.nbahouse.com.br, incluindo pacotes exclusivos com acesso premium e experiências VIP.


Esta será a sétima edição da NBA House no Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo).
Mais de 45 mil fãs participaram da edição do ano passado.
Fotos da NBA House 2024 (Crédito: NBA)
Vídeo de Retrospectiva da NBA House 2024 (Crédito: NBA)
#NBAHOUSE25

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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Ex-Presidente Jair Bolsonaro É Intimado Durante Recuperação em UTI

 



    O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser o centro das atenções ao publicar um vídeo em suas redes sociais que mostra um momento delicado de sua recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No vídeo, Bolsonaro é visto recebendo uma intimação, um episódio que gerou reações diversas entre seus apoiadores e críticos.

    O Contexto da Intimação


    Bolsonaro, que se recupera de complicações de saúde, teve sua intimidação registrada em um momento em que muitos esperavam vê-lo focado na recuperação. A intimação, que foi parte de um processo judicial em andamento, levanta questões sobre a continuidade de sua trajetória política e as implicações legais que enfrenta.


    Reações nas Redes Sociais


    O vídeo rapidamente se tornou viral, com milhares de visualizações e comentários. Os apoiadores de Bolsonaro expressaram solidariedade, enquanto críticos aproveitaram para questionar a legitimidade de seu comportamento e as circunstâncias de sua intimação. A polarização nas redes sociais reflete o clima tenso da política brasileira, onde cada movimento de figuras proeminentes é amplamente analisado e debatido.

    Implicações Políticas


    Analistas políticos apontam que a intimação pode afetar não apenas a imagem de Bolsonaro, mas também sua influência no cenário político atual. Com as eleições se aproximando, a recuperação do ex-presidente e a resolução de suas questões legais serão cruciais para sua estratégia política futura.

    O vídeo de Jair Bolsonaro na UTI é um lembrete poderoso dos desafios pessoais e políticos que ele enfrenta. À medida que a situação se desenrola, tanto seus apoiadores quanto opositores estarão atentos aos próximos passos do ex-presidente, que continua a ser uma figura polarizadora no Brasil.

    Segundo juristas, o Art. 244 do Código de Processo Civil (CPC) brasileiro estabelece que a citação, em determinadas circunstâncias, pode ser dispensada para proteger direitos, especialmente em situações de urgência. O inciso IV menciona especificamente que a citação não será realizada quando a parte estiver doente, enquanto grave o seu estado, exceto para evitar o perecimento do direito.

    Interpretação do Art. 244, IV


    Proteção aos Direitos: O dispositivo visa proteger a parte doente de um processo judicial que poderia agravar sua condição de saúde. A intenção é garantir que o sistema judiciário não cause mais sofrimento a quem já está em uma situação vulnerável.


    Evitar o Perecimento do Direito: A exceção à regra da não citação é crucial. Se o direito da parte estiver em risco de perecer (ou seja, de se extinguir), a citação deve ser realizada, mesmo que a parte esteja gravemente doente. Isso demonstra a necessidade de um equilíbrio entre a proteção da saúde e a preservação dos direitos.

    Falha do Supremo Tribunal Federal (STF)

    A falha do STF em expedir mandatos que garantam a aplicação desse artigo pode ser analisada sob diferentes prismas:

Desconsideração da Saúde: Ao não considerar a gravidade do estado de saúde de uma parte ao expedir mandados de citação, o STF pode estar desrespeitando o princípio da dignidade da pessoa humana, que é fundamental na Constituição Brasileira. A saúde deve ser uma prioridade, e a citação em situações de doença grave pode ser vista como uma violação desse princípio.

    Impacto na Justiça: A falta de atenção a esse aspecto pode levar a injustiças, onde indivíduos em estado crítico são forçados a lidar com questões judiciais, o que pode agravar sua condição de saúde e prejudicar seu bem-estar.

    Precedente Perigoso: A não aplicação do artigo 244 pode criar um precedente perigoso, onde a saúde dos indivíduos não é considerada nas decisões judiciais. Isso pode afetar a confiança da população no sistema judiciário, levando a uma percepção de que a justiça não é sensível às necessidades humanas.

   


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Deputado Pedro Lucas recusa cargo de Ministro das Comunicações no governo Lula

    
Deputado Pedro Lucas Fernandes - União Brasil - MA



Em um movimento inesperado, o Deputado Pedro Lucas, líder do partido União Brasil na Câmara dos Deputados, recusou o convite para assumir o Ministério das Comunicações no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão, anunciada recentemente, gerou repercussões significativas no cenário político brasileiro.

    A recusa de Pedro Lucas ocorre em um momento delicado para o governo, que busca consolidar alianças com partidos do centro e fortalecer sua base de apoio no Congresso. O Ministério das Comunicações, uma pasta estratégica, desempenha um papel crucial na formulação de políticas públicas relacionadas à tecnologia, telecomunicações e inclusão digital.

    Segundo fontes próximas ao deputado, a decisão foi motivada por divergências internas no partido União Brasil e pela necessidade de manter a unidade partidária. Pedro Lucas teria optado por priorizar sua liderança na Câmara e evitar possíveis conflitos que poderiam surgir com sua nomeação para o ministério.

    A recusa também levanta questões sobre a relação entre o governo Lula e o União Brasil. O partido, que possui uma posição estratégica no Congresso, tem sido alvo de negociações intensas para garantir apoio às pautas do governo. A decisão de Pedro Lucas pode indicar desafios futuros na construção de uma base sólida de apoio parlamentar.

    Enquanto isso, o Ministério das Comunicações permanece sem um titular definido, o que pode impactar a implementação de políticas importantes para o setor. O governo agora enfrenta o desafio de encontrar um novo nome que seja capaz de assumir a pasta e, ao mesmo tempo, fortalecer as alianças políticas necessárias para garantir a governabilidade.

    A recusa de Pedro Lucas ao cargo de Ministro das Comunicações é um episódio que reflete as complexidades e os desafios da política brasileira. À medida que o governo Lula busca consolidar sua base de apoio, decisões como essa destacam a importância de negociações estratégicas e da construção de alianças sólidas para enfrentar os desafios do cenário político atual.


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terça-feira, 22 de abril de 2025

Baleias-jubarte com caudas deformadas são registradas no litoral do Rio de Janeiro



Pesquisadores do AquaRio e instituições parceiras identificam anomalias raras sem impacto aparente na natação


Pesquisadores do AquaRio, em parceria com o Projeto Baleia Jubarte, registraram duas baleias-jubarte adultas com deformidades incomuns na nadadeira caudal durante expedições realizadas em 2023 e 2024 no litoral do Rio de Janeiro. Os casos foram documentados e incluídos na plataforma global Happywhale, utilizada para identificação individual e monitoramento de mamíferos marinhos. No entanto, os pesquisadores não observaram sinais de dificuldades na movimentação dos animais registrados no Brasil. Ambos nadavam vigorosamente e interagiam com outros indivíduos dos grupos dos quais faziam parte.


Os dois indivíduos foram catalogados com os códigos IBJ-8577 e IBJ-8589 no banco de dados Happywhale, contribuindo para o monitoramento da espécie e ampliando o conhecimento sobre variações anatômicas nas baleias-jubarte.


O primeiro registro, feito em julho de 2023, revelou uma baleia com os dois lobos da cauda curvados para cima, uma alteração anatômica perceptível quando vista de baixo. Apesar da deformidade, o animal nadava normalmente, seguindo um trajeto linear bem definido.


Já em julho de 2024, outra baleia foi observada com uma formação incomum na região central da nadadeira caudal, semelhante a uma segunda cauda menor e de coloração predominantemente branca. Essa estrutura parecia ser uma extensão anormal do corpo, sem cicatrizes aparentes. Imagens aéreas feitas com drone confirmaram o formato inusitado.


A origem dessas anomalias é desconhecida. Alterações anatômicas em baleias já foram documentadas em outras partes do mundo, podendo estar relacionadas a causas genéticas, interações intra e interespecíficas e fatores antropogênicos, como contaminação química da água, colisões de navios e interações com equipamentos de pesca.


As expedições científicas na costa do Rio de Janeiro já começam a trazer resultados. Nos últimos dois anos, foram registradas anomalias raras nas nadadeiras caudais de baleias-jubarte adultas.

Cada descoberta reforça a importância do monitoramento contínuo. Alterações anatômicas em cetáceos podem servir também como indicadores da saúde dos ecossistemas marinhos, tornando a pesquisa essencial para a conservação dos oceanos.


O estudo foi realizado com pesquisadores do Projeto Baleia Jubarte em parceria o IMAM – AquaRio (Rio de Janeiro Aquarium Research Center), que atua no desenvolvimento de pesquisas voltadas à conservação marinha.


Os registros foram publicados em forma de nota no Latim American Journal of Aquatic Mammals.


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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Primeira coletiva de imprensa sobre o estado de saúde do Ex-Presidente Bolsonaro

Imagem ilustrativa produzida por IA


| Por: Claudia Souza - 14/04/25 |  

    
Na última coletiva de imprensa, os médicos que operaram o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro se reuniram para esclarecer os detalhes da cirurgia e informar sobre o pós operatório do paciente. Em meio a intensas atenções da mídia e de apoiadores, especialistas e representantes do governo ofereceram informações detalhadas sobre o andamento da cirurgia, o estado de saúde do presidente Bolsonaro e as expectativas para sua recuperação. 

    A coletiva, realizada em Brasília, contou com a participação de membros da equipe médica responsável pela cirurgia do ex-presidente, que enfrentou novamente desafios decorrentes do histórico clínico marcado por complicações após a cirurgia de emergência. Os relatos veiculados durante a conferência evidenciaram a delicadeza do caso e a necessidade de monitoramento intensivo, enfatizando a importância de uma gestão médica especializada.

    O ex-presidente Bolsonaro já havia passado por múltiplas intervenções cirúrgicas desde que sofreu um grave episódio em 2018, quando foi esfaqueado durante um evento de campanha. Este episódio deixou sequelas que, ao longo dos anos, culminaram em episódios de dor abdominal e complicações intestinais. Durante a coletiva, os médicos detalharam que a cirurgia mais recente foi indicada devido a um quadro de obstrução intestinal, um problema que vinha se agravando e exigia intervenção imediata para evitar riscos maiores à saúde.

    Os responsáveis pelo atendimento enfatizaram que a cirurgia realizada foi complexa, levando aproximadamente 12 horas para ser concluída com sucesso. Em meio a relatos de dificuldades técnicas e complicações potenciais, a equipe médica destacou que, apesar da complexidade, o procedimento transcorreu de forma satisfatória, possibilitando um cenário de estabilidade para o pós-operatório imediato. Esses esclarecimentos serviram para tranquilizar tanto a população quanto os apoiadores do ex-presidente, reforçando que, apesar dos riscos, os avanços na medicina garantiram a segurança do paciente.

    Esta intervenção médica de alta complexidade foi fundamental para evitar complicações futuras que poderiam ameaçar a vida do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. 

    Durante a coletiva, os médicos informaram que o ex-presidente se encontrava em uma unidade de terapia intensiva, onde o monitoramento constante é essencial para acompanhar os sinais vitais e a evolução do quadro clínico. O ambiente da coletiva foi marcado pela transparência e pelo emprego de uma linguagem acessível, permitindo que o público e a imprensa compreendessem as complexidades do tratamento.

    Os especialistas responsáveis pela cirurgia ressaltaram que, atualmente, o Estado de Saúde do Presidente Bolsonaro encontra-se estável, apesar de alguns desafios inerentes ao pós operatório. Os sinais vitais do ex-presidente estão sendo monitorados de perto, com ênfase na recuperação intestinal e na prevenção de possíveis infecções ou complicações adicionais. A equipe médica afirmou que, embora o processo de recuperação seja gradual, os resultados preliminares são promissores, o que reforça a confiança no tratamento estabelecido.

    Em termos práticos, os médicos destacaram que o paciente está recebendo cuidados especializados, que incluem suporte nutricional via sonda, administração de medicações para controle da dor e prevenção de inflamações, além de acompanhamento com exames periódicos para avaliar o processo de cicatrização. Essa abordagem multidisciplinar evidencia o comprometimento da equipe com o bem-estar do ex-presidente e a tentativa de minimizar possíveis intercorrências.

    O acompanhamento rigoroso do pós operatório é uma prática padrão em casos de cirurgia complexa, garantindo que o paciente receba todos os cuidados necessários para uma recuperação plena.


Assista:



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