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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Grupo GR promove mutirão de empregos neste sábado



Neste sábado 27/9, o Grupo GR promove um mutirão de empregos na sede da empresa – Rua Frei Caneca, 71, próximo do metrô Higienópolis – e no polo de atendimento da zona sul – Avenida Mário Lopes Leão, 406, Santo Amaro. Na ocasião, serão oferecidas vagas para vigilante, controlador de acesso, auxiliar de limpeza, vigia, porteiro, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de manutenção, mensageiro e recepcionista.

Os interessados devem comparecer entre às 8h30 e 11h30, na sede da Frei Caneca, e das 9 às 13 horas, no Polo da zona sul, munidos de documentos pessoais. Os processos seletivos do Grupo GR são gratuitos e todas as vagas para o regime CLT. Mais informações sobre oportunidades de emprego podem ser obtidas pelo site www.grupogr.com.br, no ícone Trabalhe Conosco.



Sobre o Grupo GR

O Grupo GR é referência nacional na prestação de serviços especializados de Segurança Patrimonial, Portaria, Controle de Acesso, Bombeiro Civil, Recepção, Limpeza, Segurança Eletrônica e atende condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de vários segmentos em todo o Brasil. Atuante no mercado desde 1992, possui sede na capital paulista.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

O significado da possível prisão de um ex-presidente




A possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro não se limita ao aspecto jurídico. O debate envolve o respeito às garantias constitucionais, a percepção internacional sobre o Brasil e até a credibilidade do país no mercado global.

Do ponto de vista constitucional, o desafio é assegurar que o processo respeite pilares como a presunção de inocência, o devido processo legal e a imparcialidade judicial. Em democracias maduras, a responsabilização de ex-chefes de Estado deve ocorrer sem ceder a pressões políticas ou à espetacularização midiática. Caso contrário, corre-se o risco de enfraquecer o próprio Estado de Direito.

Sob a ótica internacional, a prisão de ex-presidentes costuma gerar cautela. Mais do que a legalidade, pesa a simbologia, parceiros estrangeiros interpretam tais decisões como sinais de instabilidade institucional. Isso repercute diretamente em diplomacia, investimentos e confiança externa. Estados Unidos e União Europeia acompanham de perto porque sabem que previsibilidade jurídica é condição essencial para negócios e cooperação.


Nesse cenário, a questão não é apenas se Bolsonaro deve ou não ser preso, mas como o processo será conduzido. Se respeitar estritamente a Constituição e padrões internacionais, reforçará a democracia. Se for marcado por pressões políticas, poderá custar caro à credibilidade do Brasil.

O que está em jogo vai além de um ex-presidente, é a imagem de um país capaz ou não de aplicar a lei sem comprometer sua legitimidade constitucional e sua estabilidade internacional.





Por Francisco Nascimento, professor de Direito Constitucional e Internacional da Estácio.

Francisco Nascimento, professor de Direito Constitucional e Internacional da Estácio
Foto de divulgação.