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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Unicamp consolida implante de prótese cerebral 3D



Conheça as histórias de Cleonice e Vinicius que acabaram de receber o benefício

Autor Isabel Gardenal
Fotos Antoninho Perri 

Edição de imagem André Vieira

Biomodelos com próteses produzidas no INCT Biofabris
Enxergar com os olhos da esperança diante de uma tragédia. Foi justamente o que fez Cleonice Ferreira da Silva, 49 anos, depois de se submeter a um procedimento cirúrgico para a colocação de uma nova prótese cerebral. Ela já tinha lidado com a rejeição de uma prótese plástica aos nove anos de idade. Somente 40 anos depois veio a prótese definitiva para ser colocada na região onde foi encontrado e retirado um câncer ósseo.

Enxergar com os olhos da esperança diante de uma impossibilidade. Uma queda na escada após sentir um mal súbito no trabalho levou Vinicius Tavares, 23 anos, a bater a cabeça e a ter um AVC isquêmico. Perdeu 50% do cérebro e os médicos disseram que ele tinha apenas 1% de chance de recuperação.

Cleonice e Vinicius são exemplos de situações que ocorrem diariamente no Brasil e no mundo, e que muitas vezes ficam sem o devido tratamento. A boa notícia é que esses dois casos foram atendidos no HC da Unicamp há alguns meses e tiveram uma solução que saiu do Laboratório do INCT Biofabris, sediado nesta Universidade.

Cleonice Ferreira recebeu prótese de titânio e sua vida melhorou


O paciente Vinicius, que teve uma queda da escada, perdeu 50% do cérebro e tinha apenas 1% de chances de cura


Uma equipe interdisciplinar de especialistas – das áreas de química, física, biologia, engenharia de materiais, engenharia mecânica, engenharia química, odontologia e medicina – desenvolveu uma prótese de titânio testada por dez pacientes e outros cinco já aguardam o momento de terem suas próteses implantadas nos próximos meses.

Na semana passada, Cleonice e Vinicius compareceram ao Biofabris para mostrar o bom resultado cirúrgico a técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vieram para um treinamento na Unicamp sobre tecnologias inovadoras na área da saúde, com foco no projeto de construção de próteses por impressão 3D. A intenção é que o incremento seja levado à escala industrial.
Professor Rubens Maciel Filho, coordenador do INCT Biofabris

No encontro, foram vários os motivos para celebração, segundo o coordenador do INCT Biofabris Rubens Maciel Filho. Os pacientes conseguiram recuperar o que tinham perdido e os especialistas da Unicamp festejaram o sucesso da prótese, fazendo a integração do produto que desenvolveram.







Maciel contou que o Biofabris é formado por várias competências que fazem uma conexão entre a ciência básica e a aplicação nos pacientes. “Construímos novos materiais e procedimentos para fazer as aplicações das próteses customizadas. Adquirimos conhecimento e amadurecimento em relação às tecnologias para requerer junto à Anvisa a validação do procedimento e a possibilidade de produzir as próteses para atender a um maior número de pacientes.”

Os estudos da nova prótese com impressão 3D, camada a camada, começaram no ano 2000, com a chegada do engenheiro mecânico André Luiz Jardini Munhoz à Faculdade de Engenharia Química (FEQ). Em 2010, foi lançado o Biofabris com recursos do CNPq e da Fapesp. Isso possibilitou entender a relação entre novos materiais, crescimento celular e desenvolvimento de ferramentas para a produção de próteses customizadas.

Como tudo começou
O engenheiro André Jardini, que integra o grupo de especialistas da Biofabris


Jardini relembra que, quando criado o Biofabris, recebeu a visita do cirurgião Paulo Kharmandayan, chefe da Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). “Ele chegou com um jornal debaixo do braço sabendo da formação do Biofabris e disse que vinha com o relato de uma dor: o HC fazia cirurgias em pacientes com deformações cranianas, mas o uso de materiais plásticos causava rejeição nos pacientes.”


Esse foi o pontapé inicial para a idealização das próteses de titânio sob medida por impressão 3D – as próteses customizadas. “Construímos essas próteses exatamente na geometria a ser encaixada no defeito ósseo do paciente. É sólida, com espessura controlada, com o projeto de fixação dos parafusos. O último passo é o posicionamento e a sua fixação no paciente. A grande vantagem é que a prótese tem caráter permanente”, relata Jardini.

A nova prótese é fabricada conforme o tamanho da perda óssea e o esforço requerido para cada uma de suas partes, revela Maciel. Se for preciso ter articulação, ela pode ser maleável. Além de já vir customizada, facilita a vida do cirurgião ao reduzir o tempo operatório e exclui a necessidade de moldar a prótese no cérebro, na hora do procedimento.

Também o médico pode estudar a prótese antes da cirurgia em biomodelos físicos ou no computador. E, o fato dela já estar com o tamanho, com a geometria correta e com algumas ranhuras especiais no material, acaba promovendo uma melhor osseointegração, ou seja, os tecidos crescem de maneira mais rápida e mais organizada em cima da prótese.
O cirurgião plástico do HC, Paulo Kharmandayan, conversa com pacientes e a mãe de Vinicius

De acordo o professor da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) Éder Sócrates Najar Lopes, a prótese é desenvolvida a partir de exames de imagem como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Há um protocolo para se nortear, mas já a partir do exame de imagem pode-se fazer a reconstrução tridimensionalmente no computador, o planejamento, o ajuste e a produção segundo o que foi projetado.
Na prática, Jardini salienta que o paciente em atendimento no HC passa pelo setor de Tomografia Computadorizada, o CD com as imagens obtidas na CT ou na RM vão para o Biofabris, para análise dos engenheiros, projetistas e equipe médica cirúrgica.
O biomodelo, réplica anatômica fiel do paciente em impressão 3D, é uma ferramenta de comunicação. Com ele, o médico e o engenheiro conseguem se comunicar claramente dentro dos aspectos da anatomia, fazendo uma avaliação final e impressão em material biocompatível (no caso do titânio), adentrando a sala cirúrgica.
Najar, da área de projetos e especialista em ligas de titânio, sublinha que “a Anvisa abriu esse edital público e selecionou o INCT Biofabris por conta da expertise na área de metal. A Anvisa veio à Unicamp acompanhar o desenvolvimento da matéria-prima até os casos clínicos, que terminam no HC”, descreve.

O engenheiro Éder Najar, que integra a equipe do Biofabris, é especialista em ligas de titânio

O trabalho das próteses também envolveu o esforço de instituições como o CTI, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a PUC-Sorocaba e o Ipen. “Já estamos na fase de implantar, de testar e de acompanhar os pacientes”, informa Najar.

Após a implantação de próteses em dez pacientes, entretanto, veio a frustração de não poder atender os pedidos que têm chegado. “Só tínhamos a aprovação do Comitê de Ética para 15 pacientes”, relata Jardini. “Por isso tivemos a ideia de candidatar o projeto à Anvisa para trazer seus técnicos aqui e trocarmos informações, de modo a certificar o processo.”

Maciel frisou que tudo foi efetuado dentro das regras, sem queimar etapas, para não correr riscos que se divulgam como o da máfia das próteses. “Com isso, vamos consolidar o projeto até o ponto de nos candidatarmos para treinar, mostrar e disponibilizar para a Anvisa o que é essa tecnologia.”


Implantação

Kharmandayan, um dos médicos que está aplicando a nova tecnologia, explica que, em uma cabeça plástica, é muito fácil colocar a prótese e tirá-la. Porém, quando isso envolve seres humanos, os cirurgiões têm que interagir com pele, couro cabeludo, nervo, músculo e estruturas que atrapalham a chegada até o osso. “Isso tudo é discutido durante o planejamento e a realização do biomodelo, partindo para a construção da prótese em metal”, expõe.


O cirurgião do HC Paulo Kharmandayan fala a técnicos da Anvisa


Nas áreas odontológica e médica, o titânio, nos últimos 20 anos, se tornou um material de melhor qualidade. “Sofre menos oxidação e, em longo prazo, resiste mais. O aço, apesar de resistente, vai sofrendo degeneração”, informa ele. “Com a ajuda da tecnologia de prototipagem rápida tridimensional, é possível fazer encaixes precisos, e a moldagem na hora do procedimento deixou de existir.”
Alguns pacientes do HC que receberam a nova prótese já somam 61 meses de pós-operatório bem-sucedido. Sofreram acidentes de moto, carro, traumas, quedas de escada, AVC, câncer, etc. “Nesse momento, o neurocirurgião, ao receber um paciente com algum tipo de trauma ou doença, pensa em salvar aquela vida. Diante da gravidade, não fica pensando se um osso vai fazer falta no futuro. Importa que o paciente sobreviva”, defende o médico.
Depois vem a cirurgia plástica reconstrutora. Kharmandayan registra que é muito gratificante ver o que se consegue restaurar no indivíduo. “Fazer o bem não é demagógico. É fundamental. Faz parte da nossa atividade e faz bem”, expressa o médico, que divide essa tarefa de trabalhar com as próteses com toda a equipe médica do HC, principalmente da Cirurgia Plástica e com aquela que ele chama de “equipe de sangue”: a Neurocirurgia.
Etapa da impressão 3D em equipamento do Biofabris


Enxergando com os olhos da esperança, a paciente Cleonice não tem mais vergonha de conversar com as pessoas. Teve sua face reconstruída e, com a nova prótese, recuperou totalmente a sua autoestima e hoje conta que dificilmente as pessoas sabem o lado do seu cérebro que foi operado. As dores de cabeça praticamente desapareceram.
Enxergando com os olhos da esperança, Vinicius viu o “impossível” acontecer, a despeito da sentença de 1% de chance de cura. Após 40 dias na UTI e uma internação de dois meses, ele teve alta. Passou seis meses com um expansor no cérebro, submeteu-se a três cirurgias e ficou dois anos sem falar. Um dos lados do corpo ficou paralisado e se tornou cadeirante. Mas as coisas começaram a melhorar com a reconstrução cerebral. Voltou a falar, melhorou o equilíbrio na fisioterapia, já começa a trocar os primeiros passos e já planeja voltar à faculdade de análise de sistemas. 

Especialistas do INCT Biofabris (da esq.p/dir.):
Paulo Kharmandayan, André Jardini, Éder Najar e Rubens Maciel




domingo, 2 de julho de 2017

Ministério da Saúde anuncia mudanças na vacinação contra febre amarela no Rio de Janeiro e recursos para a capital

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, em encontro com prefeito Marcelo Crivella, nesta segunda-feira (30), anuncia novos recursos para a atenção básica do município. Também nesta segunda, o ministro e o secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira, anunciam mudanças no esquema de vacinação para a febre amarela no estado. Na capital carioca, o ministro também entrega veículos para reforçar o combate ao Aedes aegypti ao Estado e ao Município.

Solenidade de assinatura de portaria de repasse de recursos para Atenção Básica ao município do Rio e entrega de veículos

Data: 3 de julho (segunda-feira)
Horário: 14h20
Local: Palácio da Cidade, Rua São Clemente, 360 - Botafogo

Anúncio de mudanças na vacinação da febre amarela no Rio de Janeiro
Data: 3 de julho (segunda-feira)
Horário: 15h30
Local: Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello - Av. 31 de março, s/n – Catumbi

Visita à Central de Regulação do Rio de Janeiro e entrega de veículos ao estado do RJ
Data: 3 de julho (segunda-feira)
Horário: 16h30
Local: Rua Carmo Neto, s/n – Cidade Nova - Centro Integrado de Comando e Controle



domingo, 11 de junho de 2017

Em São Paulo, 520,7 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial ano-base 2015

Prazo final para retirar o benefício em agências da Caixa, Banco do Brasil ou casas lotéricas vai até 30 de junho
O prazo final para sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2015 é 30 de junho, mas 520.747 trabalhadores de São Paulo não procuraram uma agência bancária para retirar o benefício. O estado tem o maior número de pessoas que não retiraram o dinheiro.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, lembra que os trabalhadores têm menos de um mês para procurar uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil e sacar o benefício. “O Abono Salarial é um direito que o trabalhador tem. Esse dinheiro é do trabalhador, portanto não perca o prazo”, aconselha.

O ministro lembra que, no exercício anterior, mais de 22,61 milhões de trabalhadores sacaram o Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2014, o que correspondeu a 95,93% do total de pessoas com direito ao benefício no país. Foi a segunda maior taxa de cobertura da história dos pagamentos do abono – o recorde foi em 2009, quando o percentual de saques chegou a 96,3%.

O chefe da Divisão do Seguro-Desemprego e Abono Salarial do Ministério do Trabalho, Márcio Ubiratan Britto, explica que, depois de encerrado o período de saques, o dinheiro do abono salarial voltará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ele será usado para o pagamento de benefícios como o Seguro-Desemprego e o Abono Salarial do próximo ano.

Têm direito ao Abono Salarial ano-base 2015 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2015 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos e tenha tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do abono vai depender de quanto tempo a pessoa trabalhou com carteira assinada no ano-base. Se ela trabalhou durante os 12 meses, vai receber o valor total do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 937). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 78) e assim sucessivamente.

Para saber se tem direito

O Ministério do Trabalho disponibiliza uma ferramenta de consulta para os trabalhadores saberem se tem direito ao Abono Salarial Ano-Base 2015. Basta acessar pelo endereço http://verificasd.mtb.gov.br/abono/, digitar o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento e consultar.
A Central de Atendimento Alô Trabalho do Ministério do Trabalho, que atende pelo número 158, também tem informações sobre o PIS/Pasep.

Como sacar
Para sacar o Abono do PIS, o trabalhador que tem Cartão Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão Cidadão, pode receber o abono em qualquer agência da Caixa mediante apresentação de documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-726 02 07 da Caixa.

Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.


OUÇA FALA DO MINISTRO RONALDO NOGUEIRA SOBRE O SAQUE DO ABONO

SBEM-PR alerta para fatores de risco da osteoporose

Já que ela pode aparecer de maneira silenciosa, pessoas acima dos 50 anos, que fizeram cirurgia bariátrica, com insuficiência renal e ainda com histórico familiar da doença devem ficar atentas e buscar acompanhamento com especialistas

A osteoporose é a perda de conexões da estrutura microscópica do osso e com prejuízo de suas qualidades físico-mecânicas que podem resultar em fraturas, mesmo com um mínimo trauma. Geralmente ela aparece de maneira silenciosa e, apesar de também acometer homens, é mais comum em mulheres no período pós-menopausa. O exame chamado densitometria óssea, analisado em conjunto com outros fatores clínicos, indica o risco de fratura por osteoporose. É a partir dele que um especialista pode estabelecer um diagnóstico, orientando a forma de tratamento.

Segundo a endocrinologista Gleyne Lopes Kujew Biagini, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná (SBEM-PR), é importante que seja feito um diagnóstico precoce, para diminuir o risco de fraturas de maneira eficaz. "A osteoporose também afeta os homens, mas é ainda mais comum nas mulheres. Isso porque, a queda abrupta dos hormônios femininos provoca grande perda de massa óssea, aumentando o risco de fratura", explica a endocrinologista.

Mas além da menopausa, muitas doenças podem provocar fraturas por fragilidade óssea, portanto, uma avaliação com um médico especialista é fundamental para a correta indicação do melhor tratamento. "Os fatores de risco para a doença são a menopausa, idade acima de 50 anos, sexo feminino, uso de alguns medicamentos, cirurgia bariátrica, insuficiência renal, ascendência caucasiana e história familiar de fratura por osteoporose, entre outras", afirma a médica.

Os especialistas em Osteometabolismo, que engloba profissionais das áreas de Endocrinologia, Ginecologia, Nefrologia, Geriatria, Reumatologia e Ortopedia, são os indicados para o correto diagnóstico e tratamento dos distúrbios do metabolismo ósseo. O comum a todas as abordagens terapêuticas é a adoção de um estilo de vida mais saudável.

"Uma alimentação balanceada, evitar o cigarro e consumo de bebidas alcoólicas são algumas das recomendações para pacientes em tratamento da osteoporose", afirma a Dra. Gleyne Biagini. Outras recomendações são a prática regular de atividades físicas, principalmente as que treinam equilíbrio e postura, de preferência ao ar livre, para o correto desenvolvimento de formas ativas de Vitamina D,

Outras formas de tratamento, como a reposição de Cálcio e precursores de Vitamina D ou ainda medicamentos que atuam na proteção da estrutura óssea, devem ser discutidas com os especialistas, visto que a ciência tem lançado opções cada vez mais seguras e eficazes

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná |
E-mail: sbempr@endocrino.org.br
Av. República Argentina, 369, cj. 1101, 11º andar,
Água Verde, Curitiba/PR CEP: 80240-210
Fone: (41) 3343-5338
www.sbempr.org.br| www.facebook.com/sbemparana

sábado, 4 de março de 2017

DelRio celebra o empoderamento feminino no Dia Internacional da Mulher




Conheça um pouco mais da marca de lingerie feita por mulheres para mulheres

A DelRio, referência em lingeries que aliam conforto, tecnologia, qualidade e design exclusivo, mais uma vez se posiciona ao lado das mulheres e celebra no próximo dia 08 de março, as conquistas femininas que vão muito além do uso dos sutiãs. A marca feita de mulheres para mulheres,  90% do quadro de funcionários é composto por mulheres e mantém no dia a dia atividades que beneficiam e encorajam-nas a serem independentes.

A empresa conta com uma ampla infraestrutura, disponibilizando cursos profissionalizantes na conhecidaEscolinha (Centro de Treinamento DelRio), que já formou inúmeras mulheres em situação de primeiro emprego, criando oportunidade de construírem suas carreiras e realizarem seus sonhos e de suas famílias. Também ocupando um espaço que até então era dominado pelos homens, o projetoMecânicas de Máquina de Costura é uma iniciativa inédita em parceria com o SENAI, e até já serviu de modelo para outras empresas, possibilitando às mulheres uma ascensão profissional.

Já o projeto Liderança do Futuro é formado pelas estagiárias de engenharia e comunicação junto com os aprendizes. Ao todo, 15 jovens universitárias e 30 aprendizes, se preparam para assumir o comando da DelRio em futuro próximo. As seleções internas feitas em todas as áreas garantem oportunidades de carreira para todas que almejam crescimento pessoal e profissional.

Em relação à saúde das funcionárias, a empresa desenvolve um ciclo de palestra, que ocorre durante todo o ano, abordando assuntos relacionados à saúde feminina, como Prevenção de DST/HIV/AIDS, Planejamento Familiar, Saúde da Mulher, Prevenção do Câncer de Mama entre outros.

Vale destacar que a DelRio #euqueroeuposso ainda participa do Movimento Mulher 360º - MM360, um movimento criado em 2011, com o objetivo de possibilitar que as mulheres desenvolvam plenamente suas capacidades, dando condições para que elas tenham as mesmas oportunidades de trabalho e assegurar a igualdade em direitos sociais e econômicos.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Governo federal repassará R$ 2,4 bilhões aos beneficiários do Bolsa Família em fevereiro


Pagamento tem início nesta segunda-feira (13) e segue até o dia 24.
Recursos ficam disponíveis para saque durante 90 dias

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) irá repassar R$ 2,4 bilhões aos beneficiários do Bolsa Família no mês de fevereiro. Ao todo, mais de 13,6 milhões de famílias terão a renda complementada pelo programa neste mês. O pagamento começa nesta segunda-feira (13) e segue até o próximo dia 24. Os recursos ficam disponíveis para saque durante 90 dias.

O pagamento é feito de forma escalonada. Para saber em que dia sacar o dinheiro, a família deve observar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão. No primeiro dia, recebem as famílias com NIS de final 1. No segundo dia, os cartões terminados em 2 e, assim, sucessivamente.

O valor médio do benefício em fevereiro é de R$ 179,62. O recurso repassado varia conforme o número de membros da família, a idade de cada um deles e a renda declarada ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

O Bolsa Família é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85,00) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00). Ao entrarem no programa, as famílias recebem o benefício mensalmente e, como contrapartida, cumprem compromissos nas áreas de saúde e educação.

O governo federal está aprimorando os mecanismos de controle do Bolsa Família, para garantir que o benefício seja destinado a quem realmente precisa. No segundo semestre de 2016, o MDSA passou a contar com seis bases de dados que ampliaram as possibilidades de cruzamento de informações sobre a renda das famílias inscritas.

Nós conseguimos fazer um controle maior, cruzando um maior número de dados, tirando uma parcela das pessoas que não precisavam e estavam no programa para colocar as que precisavam e que não estavam no programa. É uma questão de justiça social, ressalta o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.

Além disso, o programa dará atenção especial à primeira infância, por meio do Criança Feliz, lançado em outubro do ano passado. A iniciativa tem foco nos primeiros mil dias de vida, com ações nas áreas de saúde, educação e cultura, a fim de promover o desenvolvimento infantil integral.

Já os adultos receberão qualificação profissional e incentivos para abrir o próprio negócio. É o que prevê a Estratégia Nacional de Inclusão Social e Produtiva, que será lançada pelo MDSA nos próximos meses. A intenção é criar uma porta de saída do programa, por meio da geração de renda.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Saúde libera R$ 5,8 mi referente ao 4º ciclo do Qualifar-SUS

Municípios deverão aplicar os recursos no aprimoramento dos serviços e qualificação da assistência farmacêutica


O Ministério da Saúde vai investir mais R$ 5,8 milhões para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos de 968 municípios brasileiros. A iniciativa faz parte do Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS). Os valores poderão ser usados para o aprimoramento dos serviços de conectividade dos locais e para a melhoria da organização dos estoques de medicamentos. Isso só é permitido com o recurso de capital para estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Farmácia no âmbito da Atenção Básica. A portaria de liberação financeira já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Os repasses do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS são realizados trimestralmente.

A melhoria da eficiência por meio do investimento na modernização e na informatização é uma das prioridades do Ministério da Saúde. “É possível fazer mais com recursos que temos disponíveis, otimizando a sua aplicação. Sem dúvida, o investimento na informatização é um dos caminhos. Organizar as farmácias nas unidades públicas de saúde promoverá maior rapidez no atendimento, evitará desperdícios e promoverá boas práticas de gestão” afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Desde a criação do Programa Qualifar-SUS, em 2012, o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 105 milhões para 1.582 municípios, 70% deles está inserido no Programa Brasil sem Miséria. Essa estratégia de qualificar a estrutura dos serviços de saúde integra um conjunto de ações que possuem outros investimentos, como a realizada por meio do Projeto de Qualificação da Assistência Farmacêutica e Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde - QualiSUS-Rede. Desenvolvido em 15 regiões do país, em 486 municípios, o Programa proporcionou compra de computadores, realização de pesquisa diagnóstica sobre os serviços farmacêuticos e ofertas educacionais na modalidade à distância para mais de cinco mil profissionais de saúde.

O PROGRAMA - Organizado em quatro eixos (Estrutura, Educação, Informação e Cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário. A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada. Acompanhe o programa em www.saude.gov.br/qualifarsus para ficar atento à novas ações que municípios e estados podem participar.