São vários fatores que causam a DTM- Disfunção Temporo-Mandibular-, que nada mais é que o funcionamento anormal dos ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandíbula, dentes e estruturas de suporte dentário. Mas o resultado é sempre o mesmo: dores, que muitas vezes têm um diagnóstico difícil pelo próprio desconforto. Neste aspecto, a laserterapia tem sido uma das grandes aliadas dos dentistas. “Quando fazemos algumas aplicações de laser de baixa intensidade na face, a dor é reduzida logo na primeira sessão. Desta forma, podemos descobrir com maior precisão e rapidez as causas”, diz o dentista Carlos Eduardo Botelho, da OC- Odontologia Clínica de Campinas.
Ainda, segundo Botelho, DTM está relacionada a hábitos comuns, que, na maioria das vezes, fazemos sem perceber. Ele cita como exemplos o apertamento dentário, bruxismo (esfregar os dentes à noite), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça, o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos. “Quando recebemos um paciente com dores na face, nossa primeira preocupação é detectar a origem do problema para devolver a esta pessoa as funções básicas, que são o mastigar, sorrir e falar”, garante. “Muitas vezes estamos no trânsito, estressados e automaticamente apertamos os dentes. Futuramente deveremos ter problemas com a articulação e desgaste. Quando estamos nervosos, acabamos descontando em alguma coisa e os dentes estão em primeiro lugar”, lembra.
A DTM é detectada quando o paciente chega ao consultório com sintomas característicos, como dificuldade para abrir a boca, dor de cabeça, de ouvido, ouve zumbidos e com dor ou cansaço dos músculos da mastigação. Neste caso, o laser funciona como uma analgesia (eliminação da dor) ou antiinflamatório e permite que o paciente, que está com dor crítica, passe para um estágio mais confortável. “Depois de acabar com a dor, o passo seguinte é descobrir a causa do problema. Mas a laserterapia não substitui o tratamento convencional”. Lembra Botelho. Dependendo do pico da dor, existem casos de pacientes que recorrem a laserterapia duas vezes por dia (manhã e tarde), dia sim e dia não ou mais espaçadamente. Mesmo depois do tratamento, como a colocação de uma placa miorrelaxante, por exemplo, continua fazendo as sessões, que dão extremo conforto. “A laserterapia é uma grande aliada contra a dor”, garante Botelho.
Para um paciente que tenha a mordida errada, os músculos ficam contraídos ou esticados e provocam dores musculares. “Muita gente fala que não consegue achar o encaixe da boca e isso muitas vezes é provocado pelo desgaste, que temos que corrigir. Um tratamento incorreto ocasiona dor também. A laserterapia se encaixa em diversas situações. Logo na primeira consulta já definimos o números de sessões e programamos o tratamento com o paciente. Daí, fazemos um tratamento conjunto, paralelo. È muito eficiente e o paciente sai satisfeito”, conclui Botelho.
*
*
*
Publicidade
Preços e estoque por tempo limitado:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aqui você poderá fazer suas denúncias e comentários.
Se você recebeu algum comentário indevido. Utilize-se deste canal para sua defesa.
Não excluiremos os comentários aqui relacionados.
Não serão aceitos comentários com palavras de baixo calão ou denúncias infundadas. Aponte provas caso queira efetuar suas denúncias, caso contrário, seu comentário será removido.