Artistas do Projeto IR, Integração e Rupturas, sob chuva, garantem programação do 2º evento na Zona Leste
*
A incessante chuva que caiu sobre a cidade durante todo o dia de domingo (23/8), não foi obstáculo para as apresent
ações da 2ª edição do Projeto Integração e Rupturas que aconteceu, com êxito, no CEU Pq. São Carlos, em São Miguel Paulista
Depois de esperar por uma trégua da chuva, os músicos do Bloco Batakerê, deram início à programação prevista usando a criatividade, por meio de improvisações que acabaram inovando o show percussivo, que contou com contagiantes batidas e cantos, logo na entrada do centro educacional. O cortejo cultural que percorreria as ruas do parque São Carlos, sofreu adaptações e acabou transformando-se num inusitado espetáculo musical, com batidas de rap e interpretações de sambas reggae, duro e de roda. Esta primeira intervenção, aconteceu ao lado da exposição de pinturas e esculturas do artista plástico Heron Alcântara; das fotos de Robson Martins; e dos trabalhos de Edson Leôncio. No mesmo local, foi esticado um varal cultural para abrigar as poesias de Akira Yamazaki, Cleston Teixeira, Escobar Franelas, Gilberto Braz e outros poetas da região.
Em seguida, o público dirigiu-se à sala de multiuso para apreciar o musical infantil Lembrincar, protagonizado pelas cantoras Suzete Rodrigues e Paula Castro que, ao som de sua banda, cantaram e contaram a história "Que eu vou para Angola", de Ruth Rocha. Enquanto isso, no teatro, famílias inteiras iam chegando devagar, sem pressa, para assistir o espetáculo de dança contemporânea Um pouco mais de nós, do grupo Insígnia que, há dez anos, vem desenvolvendo um trabalho de inclusão social junto aos moradores da região. O teatro ficou lotado pelos amigos e admiradores do grupo, hoje coordenado pela professora Sheila Fusco.
Intercalado por apresentações dos integrantes do espetáculo Um pé no cotidiano, composto pelos poetas e músicos Akira, Cleston, Gilberto e Raberuan, que também idealizaram o Projeto IR, o show continuou e por volta das 1
9h, ao som do grupo GRAVE, o público experimentou o trabalho de uma nova geração da MPB regional. "Geladeira Revisada Amarela e Vermelha", que está à venda num bar do norte da avenida Pires do Rio, em São Miguel, inspirou o nome da banda. "Um dia ela ainda será nossa", previu um dos músicos. A banda é composta por Nando Z, Luizinho, Rodrigo Marrom e Tarcisio Hayashi, que se revezaram no palco cantando músicas de autoria própria, como: Bola de Cristal e Três Destinos.
A cantora Janaína Reis, deu uma canja e foi acompanhada pelo som do violão de Fio 7 Cordas, interpretando músicas de Clara Nunes e Gonzaguinha. Mas a diversificação dos ritmos ficou por conta mesmo do rapper Carlão, mais um guerreiro da leste, que apresentou obras da Família Blackstar, entre elas uma música feita em homenagem a suas filhas, Larissa e Izabela e outra composição inspirada no amor ao bairro de São Miguel Paulista.
O espetáculo foi encerrado pelo "dinossauro" Gildo Passos, o Gildão, integrante do Movimento Popular de Arte (MPA), que fez história nos anos 70 e 80 na região leste. Com uma "barriguinha" saliente, mas em boa forma musical, trouxe seu filho na bateria e cantou novas e antigas composições de sua autoria, incluindo a que fala da estação de trem do Brás. "Todo artista da periferia tem uma música que fala sobre trem", brincou o carismático roqueiro.
O espetáculo envolveu uma trupe de aproximadamente 65 artistas especialmente interessados em celebrar a amizade, o amor e a vida por meio da arte, transformando em realidade o sonho dos idealizadores do evento que significa "transferir para o palco as indignações, esperanças, virtudes e amores vividos pelo povo em seu dia-a-dia".
A proposta, ligada à Secretaria Estadual de Cultura, foi viabilizada devido a uma emenda orçamentária do deputado estadual Bruno Covas (PSDB). O projeto, que promete voltar com força total em 2010, foi proposto pelo Instituto Keralux e conta com o apoio da Casa de Cultura Antônio Marcos, em São Miguel Paulista. O primeiro evento foi realizado em 26/7, no CEU Três Pontes, no Jd. Romano, Itaim Paulista.

Depois de esperar por uma trégua da chuva, os músicos do Bloco Batakerê, deram início à programação prevista usando a criatividade, por meio de improvisações que acabaram inovando o show percussivo, que contou com contagiantes batidas e cantos, logo na entrada do centro educacional. O cortejo cultural que percorreria as ruas do parque São Carlos, sofreu adaptações e acabou transformando-se num inusitado espetáculo musical, com batidas de rap e interpretações de sambas reggae, duro e de roda. Esta primeira intervenção, aconteceu ao lado da exposição de pinturas e esculturas do artista plástico Heron Alcântara; das fotos de Robson Martins; e dos trabalhos de Edson Leôncio. No mesmo local, foi esticado um varal cultural para abrigar as poesias de Akira Yamazaki, Cleston Teixeira, Escobar Franelas, Gilberto Braz e outros poetas da região.
Em seguida, o público dirigiu-se à sala de multiuso para apreciar o musical infantil Lembrincar, protagonizado pelas cantoras Suzete Rodrigues e Paula Castro que, ao som de sua banda, cantaram e contaram a história "Que eu vou para Angola", de Ruth Rocha. Enquanto isso, no teatro, famílias inteiras iam chegando devagar, sem pressa, para assistir o espetáculo de dança contemporânea Um pouco mais de nós, do grupo Insígnia que, há dez anos, vem desenvolvendo um trabalho de inclusão social junto aos moradores da região. O teatro ficou lotado pelos amigos e admiradores do grupo, hoje coordenado pela professora Sheila Fusco.
Intercalado por apresentações dos integrantes do espetáculo Um pé no cotidiano, composto pelos poetas e músicos Akira, Cleston, Gilberto e Raberuan, que também idealizaram o Projeto IR, o show continuou e por volta das 1

A cantora Janaína Reis, deu uma canja e foi acompanhada pelo som do violão de Fio 7 Cordas, interpretando músicas de Clara Nunes e Gonzaguinha. Mas a diversificação dos ritmos ficou por conta mesmo do rapper Carlão, mais um guerreiro da leste, que apresentou obras da Família Blackstar, entre elas uma música feita em homenagem a suas filhas, Larissa e Izabela e outra composição inspirada no amor ao bairro de São Miguel Paulista.
O espetáculo foi encerrado pelo "dinossauro" Gildo Passos, o Gildão, integrante do Movimento Popular de Arte (MPA), que fez história nos anos 70 e 80 na região leste. Com uma "barriguinha" saliente, mas em boa forma musical, trouxe seu filho na bateria e cantou novas e antigas composições de sua autoria, incluindo a que fala da estação de trem do Brás. "Todo artista da periferia tem uma música que fala sobre trem", brincou o carismático roqueiro.
O espetáculo envolveu uma trupe de aproximadamente 65 artistas especialmente interessados em celebrar a amizade, o amor e a vida por meio da arte, transformando em realidade o sonho dos idealizadores do evento que significa "transferir para o palco as indignações, esperanças, virtudes e amores vividos pelo povo em seu dia-a-dia".
A proposta, ligada à Secretaria Estadual de Cultura, foi viabilizada devido a uma emenda orçamentária do deputado estadual Bruno Covas (PSDB). O projeto, que promete voltar com força total em 2010, foi proposto pelo Instituto Keralux e conta com o apoio da Casa de Cultura Antônio Marcos, em São Miguel Paulista. O primeiro evento foi realizado em 26/7, no CEU Três Pontes, no Jd. Romano, Itaim Paulista.
*
*
*
Publicidade:
*
*
Publicidade:
