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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Casos em que o bebê precisa usar lentes de contato

A indicação mais comum para uso de lentes de contato em crianças é a afacia - falta do cristalino no olho devido a extração do cristalino por catarata congênita ou trauma - geralmente monocular. Além da afacia, o uso de lentes de contato por crianças incluem os casos de alta miopia bilateral, geralmente secundária à retinopatia da prematuridade, ou casos de síndrome de Marfan, com subluxação de lente.
“Também são receitadas lentes de contato de oclusão para tratamento de ambliopia (olho preguiçoso), quando o procedimento convencional não traz os resultados esperados. Há também situações em que lentes de contato vermelhas podem ajudar a aliviar a fotofobia em crianças com distrofias de cone, ao mesmo tempo, em que melhoram sua visão”, explica o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Lentes após a cirurgia de catarata
Quando a lente natural do olho é removida devido à catarata congênita, é preciso adaptar as lentes de contato rapidamente. Este é um procedimento urgente, feito logo após a cirurgia de catarata – geralmente realizada na terceira ou quarta semana de vida.
Já a adaptação das lentes se estende até aproximadamente a décima semana de pós-operatório. “É necessário reforçar a importância da correção de lentes de contato junto aos pais e familiares, pois sem essa correção óptica, a visão do bebê não se desenvolverá normalmente. A extração da catarata é apenas o primeiro passo para a reabilitação desta criança. O uso de lentes de contato e a oclusão são tão importantes quanto a cirurgia, por isto, a adesão dos pais a esse processo é absolutamente necessária”, explica a oftalmopediatra Maria José Carrari, que também integra o corpo clínico do IMO.
Segundo a médica, além dos pais, é importante que os responsáveis pela criança - a avó ou a babá - também sejam orientados. “Todos os que tomam conta do bebê devem estar presentes nas consultas oftalmológicas, aprendendo a inserir, a remover e a cuidar das lentes de contato da criança”, aconselha Maria José Carrari.
Acompanhamento do tratamento
Consultas de acompanhamento são fundamentais para monitorar todos os aspectos do uso de lentes de contato com ajustes de grau periódicos. “Fazer o ajuste gradual, em bebês pequenos, pode ser muito difícil, mas o uso de um ceratômetro manual com uma lâmpada de fenda portátil simplifica o exame. Essas ferramentas permitem boas leituras, sem a necessidade de anestesiar a criança”, explica a oftalmopediatra do IMO.
Quando a criança já consegue se comportar, o oftalmologista pode obter uma topografia corneana, com a criança sentada no seu colo, usando um rápido sistema de topografia. A captura da imagem é feita em segundos e opera rastreando o eixo visual do paciente. Segundo Maria José Carrari, a lente padrão usada para crianças é a lente pediátrica.
Quanto ao tempo de uso, “começamos com os bebês dormindo com as lentes por algumas semanas e depois passamos a retirá-las a cada quinze dias. Quando eles estiverem se levantando e andando, passamos a removê-las todos os dias”, explica a oftalmopediatra.

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Um comentário:

  1. Ampliopia, ou "olho preguiçoso", é uma deficiência na visão onde um ou os dois olhos não apresentam um amadurecimento normal. Tem que ser detectada e tratada antes dos quatro anos, quando a visão ainda está em pleno desenvolvimento. Se não tratada até os sete anos, são consideradas irreversíveis. Em muitos casos, a deficiência passa desapercebida pelos pais e pediatras. Isso porque a criança, que sempre enxergou assim, não percebe que só tem um olho "bom". O tratamento é simples, com o uso de um tampão ocular. O que realmente preocupa é a desinformação.

    Para os pais que identificaram ambliopia em seus filhos é preciso se conscientizar que se tem um desafio pela frente. A utilização de um oclusor ocular é o único tratamento, mas o maior desafio está em saber como fazer uma criança usar - sem tirar -, um desses por seis, oito ou até 12 horas por dia. Durante dois, três, ou mais anos.

    Principalmente porque os modelos mais antigos, em maior número no mercado, incomodam e até machucam em alguns casos, quando a criança tem que por e tirar esparadrapos diariamente. Além da aparência hospitalar, estimulando brincadeiras negativas por parte de outras crianças.


    Nesse momento o segredo é trabalhar a auto-estima da criança, tornando-a diferente positivamente, possuidora de algo que as outras crianças "achem muito legal", tenham vontade de ter também. Foi então que Simone Sgarbi, mãe da Camila, seis anos, cuja ambliopia foi detectada há dois, decidiu pesquisar um tampão que sua filha realmente usasse, e com prazer. Atacou em duas frentes: o conforto no uso e como torná-lo divertido. Desenvolveu um tampão feito de borracha macia e que se encaixa nos óculos. E aí passou a fazê-lo nas mais diferentes cores, estampas e motivos. Um para cada dia, um para cada roupa, um para cada humor. Deu certo e a Camila adorou. Não só usa numa boa como até lembra à mãe o horário de colocar.



    Foi assim que a empresa Tô de Olho Tampão nasceu, em conjunto com a sua sócia que é designer Paola Petti Cerveira que desenhou e adaptou novos formatos mais anatômicos ao rosto da criança, tendo sempre um cuidado para que as estampas tenham temas alegres e coloridos.

    Com menos de um ano está fazendo o maior sucesso entre pais e crianças, sem falar nos oftalmologistas e ortoptistas, que encontraram um novo apoio para ajudar nos seus tratamentos. Simone conclui: "O que me importa mesmo é que todos os pais levem seus filhos ao oftalmologista antes dos quatro anos. A chance dos seus filhos terem o problema é real e só assim eles podem descobrir.".



    site www.todeolhotampao.com.br
    penties

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