
Primeira exposição em 40 anos
Expostas em três núcleos de idéias, a mostra pretende também promover a aproximação dessas comunidades com o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, que, pela primeira vez em 40 anos, expõe suas obras fora de seus espaços tradicionais.

Núcleo1
Viagem pelas raízes do Brasil apresenta obras pertencentes à coleção dos palácios e fotografias de acervo particular. Parte conceitualmente das viagens do intelectual modernista Mario de Andrade, que recolhe elementos da cultura brasileira. A busca da identidade e das raízes do Brasil propostas pelos modernistas nas décadas de 1920 e 1930 são evidenciadas neste núcleo por meio de pinturas como Natureza Morta, de Vicente do Rego Monteiro; o Carcará, de Aldemir Martins; Rio de Janeiro, de Cícero Dias; Paisagem de Ouro Preto, de Guignard; esculturas do artista baiano Agnaldo Manoel dos Santos e o ensaio fotográfico sobre a vida do nordestino, do pernambucano Cláudio Omena.

Devoção revela a religiosidade popular por meio de obras de artistas como Tarsila do Amaral, que mostra em sua obra São Paulo Antigo uma procissão; destaque também para Santa Cecília, de Djanira Motta e Silva; e a Nossa Senhora Aparecida, de Tereza D'Amico.
Núcleo 3
A Capela e a Cidade procura estabelecer relações com as obras e o contexto da cidade de São Paulo que cresce e acolhe os milhões de migrantes, vindos principalmente das regiões norte e nordeste. Apresenta obras associadas à origem da cidade e seu desenvolvimento. É o caso Bandeirante, de Portinarti; Capela de Santo Antônio, de Nicola Petti; Progresso, de Vitório Gobbis; e Rua Direita, de Júlio Guerra.
O Restauro
A capela de São Miguel, que está sendo reaberta após um período de três anos de obras de restauração, foi construída no ano de 1622, segundo inscrições encontradas na verga da porta principal. Considerado o templo católico mais antigo da capital paulistana, a capela integra um conjunto de monumentos coloniais e é um dos primeiros edifícios a ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1938.
O gerenciamento do projeto de restauro e de implantação do museu é da FormArte. A entrega da primeira fase do trabalho, que envolveu o parque arquitetônico, parede, piso e telhado, com investimento de mais de 3 milhões de reais, foi realizada em junho de 2008. Depois disso a capela foi aberta apenas para visitas monitoradas. A continuidade das obras de restauro depende de novos recursos, mas o espaço já pode ser visto pelo público, que pode agora desfrutar desse monumento histórico sem restrições.
A capela fica na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, 11, São Miguel Paulista. Informações e agendamento de grupos pelo telefone 2032-4160.
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Preços por tempo limitado:
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